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Política

Deputado federal vai pedir abertura de CPI para apurar saúde indígena

Nyelder Rodrigues | 22/07/2016 23:15

O deputado federal Zeca do PT postou nesta noite de sexta-feira (22) em seu perfil no Facebook uma nota pública afirmando que vai propor a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar denúncias sobre irregularidades em entidades ligados à Saúde Indígena em Mato Grosso do Sul.

De acordo com a nota, o alvo da CPI seria a Missão Evangélica Caiuá, em Dourados - cidade localizada a 233 km de Campo Grande -, fazendo com que todos os convênios celebrados com o Governo Federal por esta instituição sejam reanalisados. "Esta decisão, inclusive, já comuniquei ao ministro da Saúde", frisa Zeca.

A nota ainda avalia que, no momento, há um acirramento de disputa entre líderes indígenas por causa da questão da Saúde Indígena, surgindo então denúncias sobre a nomeação de funcionários fantasmas por parte da instituição responsável pela contratação de mão de obra para operacionalizar o setor.

Além disso, são indicados casos de superfaturamento em obras e aquisição de medicamentos, além de desvios de combustível que deveriam abastecer viaturas em cumprimento de missão da saúde indígena.

Protestos - A atual gestão do Dsei (Distrito Sanitário Especial Indígena) de Mato Grosso do Sul foi questionada em protestos realizados por lideranças indígenas do Estado na quinta-feira (21), quando foi fechada a BR-163 durante a manhã, e também em reunião à tarde com o secretário de Estado e Governo, Eduardo Riedel.

No encontro, eles pediram que o governo interceda junto a União quanto a troca de comando da regional do Dsei. O grupo ainda entregou um documento com uma série de reivindicações e pediu ajuda para enviar alguns representantes de Mato Grosso do Sul para Brasília para tratar a questão com a Funai (Fundação Nacional do Índio).

Os índios reclamam que, há quatro meses, quando a nova gestão de Lindomar Terena assumiu o Dsei-MS, houve aumento da mortalidade infantil e de problemas em transporte de indígenas enfermos para tratamento nas cidades. Além disso, eles dizem que estão havendo demissões de profissionais capacitados para a contratação de novos funcionários.

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