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Política

Deputado paranaense se defende e diz não ter dono

Redação | 06/10/2009 18:57

O deputado federal Abelardo Lupion (DEM-PR) disse há pouco ao Campo Grande News que "não tem dono" e que ninguém direciona ou influencia suas ações como homem e político. A declaração foi dada em resposta ao deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT), que teria insinuado que o democrata estaria a serviço do PMDB ou do deputado federal Waldemir Moka (PMDB).

Lupion chamou Dagoberto de "frouxo" e "traidor", acusando-o de ter trabalhado para que fossem retiradas assinaturas para derrubar a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito). Ela seria criada para investigar as ações do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

"Eu perdi minha mãe aos dez anos de idade. Nunca ninguém influenciou sobre o que devo ou não falar. Sou dono de mim e apenas expus uma situação que se criou em Brasília por conta da retirada de algumas assinaturas. Não sou eu que devo dar explicações e sim quem trabalhou para sepultar a CPMI", declarou Lupion, dizendo ser amigo de Moka, mas que jamais se subjugaria a quem quer que seja.

Sobre o fato de Dagoberto ter afirmado que a CPMI era eleitoreira, o deputado paranaense argumentou que sua única preocupação é investigar fatos graves envolvendo o MST. "Se há algum deputado que roeu a corda, que descumpriu acordo feito com sua base, aí o problema não é meu. Eu assumo minha condição de membro da bancada da agricultura na Câmara. Agora quem deve julgar o comportamento do deputado Dagoberto são os produtores de Mato Grosso do Sul e não eu", afirmou Lupion.

Ao Campo Grande News o deputado paranaense disse que está adotando o mesmo comportamento em relação a outros parlamentares que trabalharam para sepultar a CPMI. "Todos que ajudaram a derrubar a CPMI estão sendo denunciados por nós da Comissão de Agricultura. Todos os sindicatos rurais no Brasil vão receber essas informações e que cada deputado seja julgado por suas bases", justificou.

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