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Política

Deputado defende rompimento diplomático com Bolívia e Paraguai

Fabiano Arruda | 04/09/2012 12:47
“É inadmissível essa conivência da União com Bolívia e Paraguai. São países que não têm lei”, diz deputado Rinaldo Modesto. (Foto: Divulgação)
“É inadmissível essa conivência da União com Bolívia e Paraguai. São países que não têm lei”, diz deputado Rinaldo Modesto. (Foto: Divulgação)

O deputado Rinaldo Modesto (PSDB) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta terça-feira para cobrar medidas emergenciais por parte do Governo Federal em relação aos países que fazem fronteira com o País, sobretudo, Bolívia e Paraguai.

Ele defende que, caso necessário, o Brasil rompa relações diplomáticas com os vizinhos. O protesto surge em meio às mortes dos universitários Breno Luigi Silvestrini, de 18 anos, e Leonardo Batista Fernandes, de 19 anos, assassinados com tiros na cabeça, na Capital.

Os bandidos sequestraram os jovens para roubar um veículo Pajero em que eles estavam. O carro seria levado para a Bolívia.

“É inadmissível essa conivência da União com Bolívia e Paraguai. São países que não têm lei”, criticou, pedindo também que Estado e municípios, que fazem parte da fronteira, adotam medidas de prevenção e combate à criminalidade.

O tucano já havia defendido legislação mais rigorosa por conta da situação em que carros roubados no Brasil são levados à Bolívia. “Em novembro do ano passado encaminhamos documento para o Governo Federal pedindo providências e até agora nada”.

Em outubro de 2011, o Congresso realizou uma audiência para abordar a norma 133, do governo boliviano, que legaliza todos os carros no seu País, o que atingiu diretamente o Brasil.

No dia 8 de junho, o governo boliviano autorizou a regularização de carros ilegais no País, por meio de pagamento de tarifa. A taxa para a nova documentação de carro com passado desconhecido varia entre US$ 2 mil e US$ 3 mil.

Dados divulgados, à época, pela Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Segurança Privados) aponta que, dos 377.250 carros roubados na Brasil, 53% não foram recuperados. O principal destino dos automóveis furtados são os desmanches ou países como o Paraguai e a Bolívia.

Na prática, a lei é um atestado que de veículos roubados em Mato Grosso do Sul, que faz fronteira com a Bolívia por Corumbá, e em todo território nacional, não serão mais recuperados.

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