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Política

Deputado polêmico crítica Dilma e diz que quer voos maiores em 2018

Leonardo Rocha | 22/04/2015 13:22
Bolsonaro diz que tem planos para 2018 em novo partido (Foto: Marcelo Calazans)
Bolsonaro diz que tem planos para 2018 em novo partido (Foto: Marcelo Calazans)

O deputado federal Jair Bolsonaro (sem partido – RJ) afirmou que almeja “voos maiores” na próxima eleição de 2018, lembrando que procura um novo partido, que não negocie apoio presidencial, e sim defina seu próprio candidato. “Assim todos se reúnem e um de nós concorre a presidência”, disse ele, durante homenagem da Polícia Militar, no qual foi agraciado pela medalha Tiradentes.

“O político que se acomoda não produz nada, enquanto tiver credibilidade pretendo alçar voos maiores, mas eu ainda não sei, depois vamos estudar isto com calma”. Ele afirmou que “estão loucos” para que ele diga que já é candidato a presidência para aplicarem um multa milionária.

Ele voltou a criticar a presidente Dilma Rousseff (PT) ressaltando que já existe “materialidade” para um pedido de impeachment. “A prova maior é que na época do roubo na Petrobras, a Dilma aprovava tudo no Congresso (Nacional), assim como o Lula na época do mensalão”, disse o parlamentar.

Bolsonaro fez questão de citar que o ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, declarou que ele era o único deputado da base aliada que não foi comprado durante o mensalão. Sobre o projeto de reforma político, disse que sua emenda que prevê o voto impresso ao lado da urna eletrônica, deve passar.

“A urna (eletrônica) é fraudada e comprada pelo PT, que não existe sem estas práticas, já está se criando um exército de haitianos, colombianos, angolanos e cubanos, eles estão no poder há 12 anos, aparelharam todas as instituições”.

Polêmicas – O deputado voltou a dizer que é contra o estupro e que inclusive tem dois projetos dele parado no Congresso, que tratam a respeito do assunto, agravando a pena. “Faz parte das calúnias que dizem contra mim, assim como as mulheres, não tenho nada contra, se tiverem protestando contra mim devem ser lésbicas”.

Sobre a questão indígena, ressaltou que a demarcação das terras estão prejudicando o desenvolvimento de estados como Rondônia, Roraima e Mato Grosso do Sul, na região de Dourados. “Tem índio yanomami que fala em inglês melhor que muito professor”.

Um grupo de 30 manifestantes ficaram em frente ao Comando Geral da Polícia Militar, com faixas e cartazes contra a homenagem a Bolsonaro, mas quando o deputado deixou as dependência do local, os manifestantes já haviam ido embora. Dez pessoas ainda apareceram para apoiá-lo, também com faixas e cartazes, o deputado na saída tirou fotos com eles.

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