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Política

Deputado questiona supermercados sobre motivo para cancelar promoções

Leonardo Rocha | 25/03/2014 13:15
Marquinhos diz que não concorda com justificativas de supermercados sobre aplicação da lei (Foto: Divulgação)
Marquinhos diz que não concorda com justificativas de supermercados sobre aplicação da lei (Foto: Divulgação)

O deputado Marquinhos Trad (PMDB) questionou os motivos apresentados pelos supermercados que disseram que poderão cancelar as promoções em função da falta de mão de obra, para assim cumprir a lei estadual que obriga os estabelecimentos a manter todos os caixas abertos em dias de promoção.

“É um atentado contra nossa inteligência, pois sabemos que existe mão de obra para desenvolver esta função, eles não se contentam em ter grandes lucros e querem ainda aumentar, mas dizer que não tem pessoas disponíveis para realizar a função não procede”, afirmou Marquinhos, autor do projeto, durante a sessão de hoje (25), na Assembleia.

O deputado ainda se lembrou da decisão da justiça que definiu a lei estadual como “saudável”, destacando que não há problemas em sua execução. “A justiça se posicionou ao nosso favor e ela está em vigor, este motivo apresentado não tem como concordar”.

O peemedebista ressaltou que existem pessoas disponíveis para trabalhar nos supermercados e que se estes locais tivessem a intenção poderiam contratá-los para suprir a demanda.

Protesto – A possibilidade de não existir promoções, em função da lei estadual, foi revelada pelo presidente do Sindicato dos Supermercados de Mato Grosso do Sul, Adeilton Feliciano do Prado, que afirmou não ter mão de obra suficiente para manter todos os caixas abertos.

“Temos 200 vagas abertas e não conseguimos contratar, porque não existe mão de obra, e temos promoções o mês todo”, destacou ele. Outra questão levantada é sobre o horário de atendimento, já que segundo Feliciano, os supermercados só utilizam todos os caixas no horário de pico, pois nos outros ficam muitos “caixas” parados.

Já o presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande, Idelmar da Mota Lima, ressaltou que a falta de mão de obra é em função das condições de trabalho e de salários baixos.

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