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Política

Deputado tucano acusa o PSDB de perseguição

Redação | 07/01/2009 19:01

O deputado estadual Márcio Fernandes (PSDB) disse ao Campo Grande News que a Executiva Estadual do partido está preparando um processo em que contesta, entre outras coisas, a ausência da sigla nos outdoors do parlamentar espalhados pela cidade.

A comunicação visual expõe a gratidão do deputado pelo governo ter reduzido em 40% a taxa de alienação e em 50% a taxa do IPVA para motos com 150 cilindradas.

Na opinião do deputado, "isso está me cheirando a perseguição política dentro do PSDB, afinal, já vi espalhados pela Capital diversos outdoors de parlamentares que não tem a sigla do partido".

Encurralado também pelo Conselho Político do PSDB a dar explicações sobre orientação feita ao vereador João Rocha para votar na chapa de Siufi à presidência da Câmara de Campo Grande, o deputado teme ser alvo de uma possível perseguição.

Nesta tarde, depois de ouvir comentários sobre a ameaça de expulsão, Márcia Fernandes disse que prefere ser expulso a fazer qualquer tipode retratação referente a sua postura favorável a João Rocha.

O deputado reclama que enquanto toda a cúpula do partido preferiu abraçar a campanha do candidato a vereador Colombo, Rocha acabou ficando deslocado escutando até mesmo afirmações de que não seria eleito no pleito.

"Durante a campanha municipal, a maioria dos membros do PSDB preferiu apoiar outro candidato e daí, com o fim das eleições, João ganha", destaca o deputado tucano.

Nas discussões em torno da presidência da Câmara foi a mesma coisa, segundo informa Márcio. Ele diz que o partido alega ter firmado compromisso com o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) durante reunião, contudo, explica que não foi convocado à esta reunião e não participou de conversa alguma.

"Como líder do PSDB na Assembléia Legislativa eu teria que ser convocado e não foi isso que aconteceu", protesta.

Dias depois, o prefeito Nelsinho reuniu algumas lideranças do PSDB, dentre elas a secretária Municipal de Educação, Maria Cecília Amêndola da Mota e o deputado estadual Professor Rinaldo, para dizer que o nome do vereador Cristóvão Silveira estava enfrentando dificuldades em emplacar na disputa. Segundo Márcio, o prefeito então teria sugerido o nome de João Rocha para disputar a presidência.

"Mais uma vez o nome dele foi taxado por alguns membros do partido, que depois procuraram o vereador João para solicitar apoio dele à Silveira. Decidi então que tudo deveria ser conversado, mas não foi o que aconteceu e João tomou uma posição diferente da exigida", defende o deputado, descrevendo que quando João Rocha mais precisou do PSDB, alguns membros viraram as costas para ele.

O deputado tucano revela que essa, talvez tenha sido uma das principais causas que pesaram para que João Rocha tomasse sua decisão de votar na chapa do vereador Paulo Siufi, que concedeu à ele a 1ª Secretaria

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