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Política

Deputados avaliam que denúncia vai influenciar na eleição da Capital

Leonardo Rocha | 01/06/2016 14:03
Amarildo Cruz e Rinaldo Modesto reconhecem o desgaste político aos envolvidos (Foto: Assessoria/ALMS)
Amarildo Cruz e Rinaldo Modesto reconhecem o desgaste político aos envolvidos (Foto: Assessoria/ALMS)
Paulo Corrêa e George Takimoto disseram que denúncia vai influenciar a eleição (Foto: Assessoria/ALMS)
Paulo Corrêa e George Takimoto disseram que denúncia vai influenciar a eleição (Foto: Assessoria/ALMS)

Os deputados estaduais avaliam que a denúncia contra 24 pessoas, investigadas na Operação Coffee Break, vai influenciar na eleição municipal, em Campo Grande. Eles destacaram que a população está acompanhando todo este processo, meses antes da campanha eleitoral.

"Tudo ainda vai ser investigado, ma sabemos que quando um homem público tem seu nome citado em denúncia, sempre gera repercussão e influência na eleição. Acredito que nomes novos na política de Campo Grande podem surpreender", disse o deputado Paulo Corrêa (PR).

O deputado George Takimoto (PDT) destaca que a população acompanha mais os processos e denúncias contra os políticos e que muitos podem perder votos, com esta situação. "Existem casos em todo país, acredito que os candidatos passarão por um pente fino dos eleitores a partir de agora".

O líder do Governo, o deputado Rinaldo Modesto (PSDB), entende que este processo gera "desgaste" aos envolvidos, no entanto diz que todos merecem ter o espaço para defesa. "Esta denúncia não significa que eles são culpados, é importante não ter pré-julgamento". Citou o vereador João Rocha (PSDB), que segundo ele, sequer foi chamado para depor.

"Os eleitores terão que analisar a vida pregressa dos candidatos, saber quem estão junto com eles, para que saiba escolher". Já Beto Pereira (PSDB) lembra da proximidade da eleição e o momento político de todo País. "Tem grande relevância (eleição), além da gravidade da denúncia, sabemos que o povo está descrente com a política".

Amarildo Cruz (PT) cita que toda esta instabilidade em Campo Grande, começou quando o prefeito Alcides Bernal (PP), venceu a eleição. "Se trata de uma longa novela, com mais um capítulo, certamente a denúncia vai influenciar o pleito deste ano, a população está atenta".

Denúncia - Um grupo de 24 pessoas investigado na Operação Coffee Break, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), braço do MPE, foi denunciado pelo MPE por associação criminosa, corrupção ativa e passiva.

Alguns dos nomes podem responder por dois tipos de crime. Na lista, estão o ex-governador André Puccinelli (PMDB), o ex-prefeito da Capital, Nelson Trad Filho (PTB), vice-prefeito afastado,Gilmar Olarte, 13 vereadores, empresários e pessoas ligadas a outros setores.

A petição foi entregue no início da tarde de ontem (31), ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), e caberá ao desembargador que cuidará do caso decidir se aceita ou não a denúncia. Em caso positivo, os investigados se tornam réus. A denúncia tem 361 páginas.

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