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Política

Deputados divergem sobre mudança no expediente durante a campanha

Junior Mochi diz que decisão vai sair nos próximos dias

Leonardo Rocha | 09/08/2016 13:40
Junior Mochi diz que decisão irá sair nos próximos dias (Foto: Assessoria/ALMS)
Junior Mochi diz que decisão irá sair nos próximos dias (Foto: Assessoria/ALMS)
Eduardo Rocha diz que mudança é legal e não afeta trabalhos da Casa de Leis (Foto: Assessoria/ALMS)
Eduardo Rocha diz que mudança é legal e não afeta trabalhos da Casa de Leis (Foto: Assessoria/ALMS)
Amarildo Cruz é contra a mudança de horário e diz que não seria bom flexibilizar o horário (Foto: Assessoria/ALMS)
Amarildo Cruz é contra a mudança de horário e diz que não seria bom flexibilizar o horário (Foto: Assessoria/ALMS)

Os deputados divergem sobre a a possível mudança de horário no expediente da Assembleia, durante a campanha eleitoral. A proposta encaminhada para Mesa Diretora, prevê o funcionamento do legislativo das 7h até às 13h, em seis horas diretas. Se for confirmado, já começa a partir do dia 16 de agosto.

Eduardo Rocha (PMDB), defensor da mudança, argumenta que o expediente apenas de manhã, das 7h até às 13h, não vai trazer prejuízo aos trabalhos, já que as sessões irão ocorrer normalmente e que os assessores (parlamentares) poderão se dedicar a campanha, no período da tarde.

"Eles são agentes políticos, vão precisar estar ajudando os companheiros e aliados, assim como nós que precisamos atender a nossa base", disse ele.

O peemedebista lembra que esta mudança "temporária", que vai funcionar apenas do dia 16 de agosto a 2 de outubro, não fere a legislação, que segundo ele, prevê jornada de trabalho de 8 horas, com intervalo para o almoço, ou 6 horas de forma interrupta. "Estaremos dentro da lei, além disto evita denuncismo, que estamos fazendo campanha, na hora do trabalho".

O deputado Beto Pereira (PSDB), que lidera o bloco dos tucanos no legislativo, disse que vai ouvir os colegas sobre a questão, mas adianta que se a mudança de horário não ferir a legislação, não vê motivos para se colocar contra a proposta. "Se for legal do ponto de vista jurídico, vou concordar".

Já Amarildo Cruz, líder da bancada do PT, tem uma posição diferente dos colegas, dizendo que vai ser contra o expediente em meio período. " A Assembleia já se adaptou ao trabalho em dois turnos, sabemos que os deputados precisar ir para as bases durante a campanha, mas acredito que deve conciliar e não flexibilizar o horário de trabalho".

Para o petista, se esta mudança for implantada, daqui dois anos, na eleição do legislativo estadual e federal, podem haver novos pedidos para modificar os horários. "Depois vão querer flexibilizar ainda mais, o que pode gerar prejuízo para as atividades".

Decisão - O presidente da Assembleia, Junior Mochi (PMDB), explicou que a princípio não tinha sido planejada qualquer mudança no horário, mas como houve pedidos dos parlamentares, vai consultar os líderes partidário e tomar uma decisão nos próximos dias.

"Se for 6 horas direto não sofreria nenhum problema nas atividades, além disto temos que explicar que o pedido tem amparo legal, mas vamos colocar para apreciação dos líderes, faremos a avaliação e depois resolvermos se vamos alterar o expediente, neste período temporário".

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