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Política

Deputados do PMDB dizem que escolhido na Capital deve unir o partido

Leonardo Rocha | 14/04/2015 13:19
Antonieta Amorim disse que candidato precisa unir o partido para mobilizar militância (Foto: Roberto Higa/ALMS)
Antonieta Amorim disse que candidato precisa unir o partido para mobilizar militância (Foto: Roberto Higa/ALMS)
Picarelli disse que com conversa Marquinhos fica no PMDB, já este diz que analisa mudança para o PSD (Foto: Roberto Higa/ALMS)
Picarelli disse que com conversa Marquinhos fica no PMDB, já este diz que analisa mudança para o PSD (Foto: Roberto Higa/ALMS)

Os deputados estaduais do PMDB disseram que um dos principais critérios para escolha do candidato a prefeito de Campo Grande, é que este tenha coeficiente eleitoral, mas que também possa unir o partido e fazer com que a militância se mobilize. Eles esperam começar esta definição a partir de julho deste ano.

“Nós temos como meta, além de definir os candidatos, também fortalecer o partido o Estado, com contato permanente com os diretórios municipais, onde vai se fazer a apreciação dos nomes, mas não há dúvida que este precisa ser bem aceito e gerar união na legenda”, disse a deputada Antonieta Amorim (PMDB).

O presidente estadual do PMDB, o deputado Junior Mochi, ressaltou que todos os interessados precisam se manifestar, e que a intenção é que se decida com antecedência os candidatos nas principais cidades. “Este processo de escolha, com pesquisas e análises, começa em julho, não podemos cometer o erro de deixar para última hora”, pontuou.

Já Maurício Picarelli (PMDB) ponderou que apesar de declarações e especulações, as lideranças do PMDB estão unidas, não existindo conflitos. “O que existe são posturas e opiniões divergentes por este ou aquele assunto, não há animosidade entre os integrantes, tudo depende de conversar e resolver as diferenças”.

Renato Câmara (PMDB) também reconheceu que buscar a unidade do partido é um fator importante , já que segundo ele, “não se pode ser candidato de sí mesmo”. O parlamentar apenas discordou dos colegas em relação ao momento para definição dos nomes. “Acredito que deve ser feito nas convenções partidárias, em 2016, não vejo benéfico decidir isto um ano antes”.

Impasse – Em relação a possível saída do deputado Marquinhos Trad do PMDB, para disputar a eleição na Capital por outro partido, as lideranças ressaltaram que ainda contam com o parlamentar. “Se trata de um excelente nome, candidato forte, que está nos nossos planos, mas ele terá que dizer se tem este interesse (saída) ou não”, disse Mochi.

Já Picarelli lembrou que Marquinhos tem aparecido muito bem nas pesquisas e que cabe apenas um diálogo com o partido, para resolver qualquer diferença. “Conversando tudo se resolve, não acredito que ele vá sair”.

Marquinhos, por sua vez, voltou a dizer que não concorda com a forma que o ex-governador André Puccinelli (PMDB) conduz o partido e que está escutando com “carinho” a proposta do PSD, inclusive os aspéctos jurídicos desta mudança.

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