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Política

Deputados do PT divergem sobre motivo da visita de ministro Mercadante

Zemil Rocha e Zana Zaidan | 04/10/2013 16:54
Amarido diz que Mercadante também discutirá aliança eleitoral em MS (Foto: Cleber Gellio)
Amarido diz que Mercadante também discutirá aliança eleitoral em MS (Foto: Cleber Gellio)

Dois dos deputados estaduais do PT manifestaram esta tarde, na Assembleia Legislativa, discordância sobre o motivo da presença do ministro da Educação, Aloísio Mercadante, em Campo Grande.

O deputado Amarildo Cruz disse que o ministro veio para cumprir duas agendas, uma como ministro da Educação, participando de audiência sobre o tema na Assembleia Legislativa, e outra como representante do governo Dilma Roussef para discutir futuro político e aliança do PT no Estado, referindo-se à possibilidade de acordo com o PMDB, que será discutida em reunião às 19 horas no Hotel Jandaia.

Já Pedro Kemp garantiu que Mercadante só está cumprindo o “papel de ministro”, não tendo sido orientado a discutir alianças eleitorais em Mato Grosso do Sul.

Kemp é contra um acordo entre PT e PMDB. “Não vejo com bons olhos aliança regional entre PT e PMDB. Eu não conseguiria subir num palanque com alguém do PMDB do meu lado”, afirmou o deputado, que integra a corrente mais à esquerda do PT, embora considere que é preciso levar em conta o desejo do diretório nacional e o programa do partido.

Referindo-se a uma pesquisa sobre visão do eleitorado quanto a uma possível aliança entre PT e PMDB no Estado, Kemp disse que não teve acesso, mas observou que o “comentário é de que não é vista com bons olhos pelo eleitor porque os dois partidos são rivais históricos”.

No PT, outra liderança importante que é contra a aliança PT-PMDB é o ex-governador Zeca do PT. De outro lado, porém, há o deputado federal Vander Loubet, sobrinho de Zeca, que apóia esse “acórdão” e estaria inclusive costurando para dar um cargo de ministro para André, no caso de Delcídio ser eleito governador.

Amarildo Cruz afirmou que opiniões isoladas não respondem pelo diretório do PT como um todo e que as definições de aliança só devem acontecer a partir de março do ano que vem.

Sobre o fato de PMDB já ter pré-candidato a governador, Kemp considera que é “muito pouco provável” que o partido deixe de lançar Nelsinho Trad. Descrê na possibilidade de Nelsinho deixar o PMDB até amanhã, quando termina o prazo para trocas partidárias.

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