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Política

Deputados formarão frente para fiscalizar plano de combate ao crack

Edmir Conceição* | 15/12/2011 15:25

Os deputados estaduais Mara Caseiro (PTdoB) e Eduardo Rocha (PMDB) devem liderar no próximo ano a formação da Frente Parlamentar de Enfrentamento às Drogas em Mato Grosso do Sul.

A ideia é fiscalizar a aplicação dos recursos provenientes do Plano de Enfrentamento ao Crack e outras drogas, lançado na semana passada pela presidente Dilma Roussef. A meta do governo federal é colocar em funcionamento cerca de 430 unidades deacolhimento até 2014, além de centros de especialidades e psiquiátricos.

O plano foi agrupado em três eixos: prevenção, cuidado (tratamento) e autoridade(repressão ao tráfico). O conjunto de ações tem previsão de investimento de R$ 4 bilhões até 2014.

“Temos que estar atentos à aplicação destes recursos, para que eles cheguem onde há necessidade”, afirmou Mara Caseiro.

Para ela, um dos problemas é que não há um planejamento pontual das ações nos municípios, o que vai demandar maior organização por parte dos envolvidos com a questão do combate às drogas.

“Existem muitas sugestões, promovemos muitos debates acerca deste assunto, agora é organizar as prioridades para estes investimentos e cobrar a aplicação dos recursos”, reforçou.

(*) Informações da assessoria de imprensa da deputada Mara Caseiro

O deputado Eduardo Rocha também destacou a importância da criação desta frente parlamentar de enfrentamento às drogas em Mato Grosso do Sul. Para ele, muito já foi debatido, “agora é hora de cobrar ações efetivas”.

Eixos do plano

Dentro do plano de enfrentamento às drogas, o eixo prevenção terá foco nas escolas, nas comunidades e na comunicação com a população.

Serão capacitados 210 mil educadores e 3,3 mil policiais militares para atuar na prevenção ao uso de drogas em 42 mil escolas públicas.

Líderes comunitários também devem receber capacitação até 2014 e serão feitas campanhas específicas para informar, orientar e prevenir a população sobre o uso do crack e de outras drogas.

Os chamados Caps (Centros de Atenção Psicossocial) devem, segundo o governo, ser ampliados e passarão a acompanhar o paciente dentro e fora das unidades. Para os que tiverem de ser internados, serão ampliadas e melhoradas as unidades deacolhimento, em parceria com instituições particulares e com a presença de psiquiatras que serão qualificados para a atividade.

No combate ao tráfico, o ponto principal serão as operações de inteligência para coibir o crime organizado. Policiamento ostensivo nos pontos de uso de drogas das cidades e a revitalização dos espaços que são reconhecidamente pontos de consumo estão entre as promessas do plano.

Outras medidas, como abertura de concurso para ampliar os quadros da Polícia Federal, também devem reforçar o combate ao tráfico.

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