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Política

Derrotado em dobro em MS, PT aposta agora em Delcídio

Redação | 01/11/2010 09:54

Mesmo acumulando derrotas na eleição para governador e no resultado final para presidente em Mato Grosso do Sul, o presidente regional do PT, Marcus Garcia, garante que o partido saiu fortalecido após as votações no Estado.

Para Marcus Garcia, a única vitória de peso do PT em outubro - a eleição do senador Delcídio do Amaral - possui significado importante para o partido e abre novas portas para as eleições de 2012 (para prefeitos) e 2014 (para o governo do Estado).

"Delcídio bateu recorde histórico de votos em Mato Grosso do Sul e desponta como a grande força política do partido no Estado. Será uma liderança no novo governo e exerce grande prestigio junto a presidente eleita Dilma. Tudo isto o credenciou como o principal nome do PT para o governo em 2014".

Segundo Garcia, a diferença de 10% entre Serra e Dilma computada em Mato Grosso do Sul é "pequena". "Houve uma abstenção recorde. Muitos eleitores de Dilma que moram em aldeias, assentamentos e lugares de difícil acesso não puderam votar em função da distância e das chuvas".

O presidente do PT avalia, em contrapartida, que faltou trabalho em prol da candidatura de Dilma tanto do prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), quanto do ex-governador, companheiro de partido da presidente eleita.

"O Zeca deveria ter aceitado melhor o resultado das urnas. Ele sumiu após a derrota para o governo. Acho que ficou desmotivado. Mas deveria ter se esforçado mais para que Dilma tivesse um desempenho melhor em Mato Grosso do Sul", opina Marcus Garcia.

Lado bom - O fato do PT ter mantido o número de cadeiras tanto na Assembléia Legislativa quanto na Câmara dos Deputados também é visto pelo presidente regional como uma amostra do fortalecimento do partido.

Apesar de já se preparar para as eleições de 2012, Marcus garante que o partido ainda não possui candidato natural ao cargo. Em relação a uma possível candidatura de Zeca, credenciada pela eleição ao governo, o presidente regional do PT afirma que serão necessárias muitas conversas.

"O Zeca precisa fazer uma reflexão sobre o resultado das eleições, principalmente em Campo Grande. Se isolou e esqueceu que o partido possui uma direção estadual. Serão necessárias muitas conversas para analisar as propostas para o futuro", espetou Marcus.

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