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Política

Dilma pode renunciar na sexta-feira e propor novas eleições, diz jornal

Leonardo Rocha | 02/05/2016 11:06
Dilma pode usar última cartada contra impeachment (Foto: Agência Brasil)
Dilma pode usar última cartada contra impeachment (Foto: Agência Brasil)

A presidente Dilma Rousseff (PT) teria como última cartada contra o processo de impeachment, que está no Senado Federal, um anúncio na próxima sexta-feira (06), e sua renuncia ao cargo, em um pronunciamento em cadeia nacional, lançando a proposta de novas eleições presidenciais para o dia 2 de outubro, antecipando o pleito de 2018.

De acordo com o jornal O Globo, ela também pediria que o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), tomasse a mesma atitude, renunciando ao seu cargo. Junto com esta estratégia, também enviaria nos próximos dias, ao Congresso Nacional, uma proposta de emenda constitucional para antecipar as eleições.

Segundo a reportagem, esta ideia que é defendida por um grupo de senadores, seria a "cartada final" da presidente. A proposta teria o apoio de ministros de confiança, como Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), mas ainda não o consenso dos movimentos sociais.

Um dos argumentos contrários do próprio Governo, é que a renúncia seria a negação de todo o discurso de "golpe" sobre o processo de impeachment. Questionado sobre esta possibilidade, Temer já declarou que não aceitaria (renúncia), inclusive dizendo que esta sim era uma "proposta golpista".

Um dos defensores da ideia, o senador Paulo Paim (PT-RS), disse que a pré-condição seria a renuncia de Dilma e Temer, jogando a pressão das ruas, por novas eleições, ao Congresso Nacional. Integrantes da base aliada admitem que hoje, um projeto como este, não teria voto suficiente, sendo viável apenas se houvesse um acordo entre Poder Executivo e Legislativo.

A proposta já teria sido apresentada aos movimentos sociais, alguns tiveram resistência, como o MST (Movimento Sem Terra). Esta pode ser a última tentativa da presidente para que haja um novo desfecho ao seu processo de impeachment, que caminha para passar no Senado Federal, dando o cargo para Michel Temer.

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