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Política

Duarte admite dificuldades com PSDB e vê chances de aliança com PTB

Leonardo Rocha | 25/04/2014 10:39
Paulo Duarte admite dificuldades com o PSDB e não descarta aliança com o PTB (Foto: Arquivo)
Paulo Duarte admite dificuldades com o PSDB e não descarta aliança com o PTB (Foto: Arquivo)

O presidente estadual do PT, o prefeito Paulo Duarte, admitiu que existem muitas dificuldades em uma aliança com o PSDB, em função da disputa política nacional. Ele ainda destacou que vê chances de uma aliança com PTB, inclusive ponderou ter uma ótima relação com Sérgio Longen, presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul).

“Não há nenhum veto da direção nacional (PT) sobre o PSDB, tanto que esta possibilidade ainda existe, está em pauta, porém sabemos de todos os obstáculos e dificuldades, já que muitas lideranças das duas legendas são contra”, apontou ele.

Duarte admitiu que tem um ótimo relacionamento com Sérgio Longen, filiado ao PTB, que está cotado para disputar a eleição deste ano, como candidato ao governo ou Senado.

“Já conversamos sobre política, mas nunca sobre participação na nossa chapa, mas sabemos que é um ótimo nome (Sérgio Longen), além do fato do PTB ser um partido importante a nível nacional, com forte bancada federal, vamos procurá-los para discutir propostas”, destacou Duarte.

Existe a possibilidade em caso de não “acerto” com o PSDB, uma possível conversa para que o presidente da Fiems possa ser o candidato ao Senado, na chapa com Delcídio do Amaral.

“Nós estamos conversando com as legendas, ainda trabalhamos para ser uma terceira via ou candidato ao Senado, não descarto esta possibilidade com o PT”, afirmou o presidente estadual do PTB, Ivan Louzada.

Louzada não acredita na parceria entre PT e PSDB, já que segundo ele, a direção nacional de ambos os partidos não iriam permitir. “Sabemos da situação no país, em Mato Grosso do Sul não será diferente, os dois estão em campos opostos”.

O presidente do PTB também destacou o nome de Longen, apontando que o empresário não tem rejeição perante a população, representa o novo e a mudança e tem credibilidade no setor econômico e empresarial do Estado.

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