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Política

Edil diz que foi enganado e rompe com o governador

Redação | 08/06/2010 15:15

O vice-prefeito de Campo Grande, Edil Albuquerque (PMDB), afirmou nesta terça-feira que foi enganado e não irá mais discutir política com o governador André Puccinelli (PMDB).

Edil pretendia ser candidato a suplente de senador. A possibilidade chegou ao fim após o vice-governador Murilo Zauith (DEM) desistir hoje de disputar o Senado ao tomar conhecimento de declaração atribuída ao governador de que serão eleitos senadores o deputado federal Waldemir Moka (PMDB) e o senador Delcídio do Amaral (PT). Nas eleições de outubro, estão em disputa duas vagas ao Senado por Mato Grosso do Sul.

O vice-prefeito afirma que foi enganado duas vezes pelo governador: inicialmente ao ser convidado para ser candidato a deputado estadual e novamente ao ser convidado para disputar a suplência. "Tive duas vezes a candidatura inserida e retirada sem a mínima autorização", afirmou.

Ele afirma que checou a veracidade das declarações atribuídas ao governador. "Eu procurei saber. Está tudo gravado", afirmou. Chateado, ele não fala sobre o futuro político. "Não quero aproveitar esses momentos para dizer que vou ser isso ou aquilo".

Edil seria peça fundamental na campanha de Murilo Zauith, por ser político conhecido em Campo Grande e com boa relação com o setor empresarial.

O vice-governador ficou meses avaliando a candidatura. Ele exigia a garantia de apoio na disputa e havia declarado que, se fosse candidato, seria com o vice-prefeito Edil Albuquerque como 1º suplente.

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