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Política

Eleitores chegam cedo e enfrentam fila em escolas para garantir voto

Aline dos Santos, Chloé Pinheiro | 02/10/2016 07:51
No bairro Cooophavila dezenas de pessoas chegaram antes das 8h. (Foto: Paula Maciulevicius)
No bairro Cooophavila dezenas de pessoas chegaram antes das 8h. (Foto: Paula Maciulevicius)
Votação começou com fila no Joaquim Murtinho. (Foto: Chloé Pinheiro)
Votação começou com fila no Joaquim Murtinho. (Foto: Chloé Pinheiro)

Eleitores enfrentam filas para garantir o voto logo nas primeiras horas das eleições neste domingo. No colégio estadual Joaquim Murtinho, na avenida Afonso Pena, 50 pessoas esperavam a abertura da seção eleitoral. O primeiro da fila era Robson Silva Segato, 40 anos. O técnico em enfermagem é de Corumbá e foi justificar. “Vim cedo para não pegar fila”, diz.

O aposentado João Juvêncio Alvares, 39 anos, afirma que no período vespertino fica muito cheio, por isso a opção por ir logo no começo da votação. A votação vai das 8h às 17h. Maior colégio eleitoral do Estado, Campo Grande tem 595.174 eleitores.

Polo da universidade Anhanguera, na avenida Guaicurus, cerca de 70 pessoas ficaram na fila aguardando para abrir os portões. A fonoaudióloga, Cristiane Duarte, 35, saiu de Bonito onde mora para votar em Campo Grade. E chegou cedo para ter tempo de voltar para casa ainda hoje.

Na escola Municipal Doutor Eduardo Olímpio Machado, no bairro Coophavila 2, dezenas de pessoas chegaram cedo para voltar. Antes das 8h, cerca de 80 pessoas se reuniam em frente a escola a espera dos portões abrirem.

O motoristaLuiz Gilberto dos Santo, 63, acordou cedo e chegou ao seu local de votação às 6h20. Ele afirma que "madrugou" porque desde que ele se tornou eleitor, aos 18 anos, ele se apaixonou por isso e que para ele, votar é exercer o direito de ser brasileiro, é cidadania.

"Infelizmente nem isso tem sido respeitado, como exemplo do que aconteceu com Alcides Bernal (PP) e Dilma Rousseff (PT) que saíram do poder mesmo com maioria dos votos", lembrou ele dos casos recentes de afastamento, mas que mesmo assim ele continua votando para exercer seu direito.

Ele saiu com sua esposa, Eva da Silva Santos, 55 anos, do bairro Jardim Caiobá 2. Eles decidiram ir cedo para poderem ficar com o dia livre depois. A dona de casa Marlene Mendes, 54, disse que acordou 5h40 e chegou às 6h20 na escola.

Disse que hoje não precisou de "colinha", que decorou os numeros. "A gente vem para fazer nossa obrigação e depois vai para casa cuidar das coisas". Em frente a escola do bairro Coophavila 2 haviam vários santinhos na calçada dos candidato Leo Marques (PEN), Itamar Buzata (PP), Jasé (PSC) e Aroldo Figueiró (PTN).

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