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Política

Elizeu Dionísio alega “boicote” e diz que vai deixar Solidariedade

Leonardo Rocha | 10/07/2015 13:31
 Elizeu Dionísio diz vai deixar Solidariedade antes de outubro deste ano (Foto: Divulgação)
Elizeu Dionísio diz vai deixar Solidariedade antes de outubro deste ano (Foto: Divulgação)

O deputado federal Elizeu Dionísio (SD) afirmou que vai deixar seu partido, porque vem sofrendo “boicote” da direção estadual do Solidariedade, em Mato Grosso do Sul. Ele ressaltou que ainda irá decidir se espera a “janela partidária”, ou busca na justiça a saída da legenda, sem perder seu mandato na Câmara Federal.

“Ainda vou decidir se espero a janela, pois já tenho uma base judicial para sair e provar que não houve infidelidade partidária, já que a legenda não tem interesse em minha permanência. Eles querem apenas uma representação e fundo partidário, não vou pactuar com isto”, disse o parlamentar.

Elizeu explicou que sua saída vai acontecer pela conduta dos dirigentes do partido que não o comunicam sobre reuniões, eventos e decisões, tentando um “boicote”, que segundo ele, apenas a outra parte vai sair perdendo.

“Eu não tenho nem o que falar destas pessoas, que na minha concepção não entendem de política partidária, apenas de ação sindical, deixando muito a desejar no partido, estão despreparados para exercer as funções”, ponderou. Ele ainda citou que foi feita uma comissão provisória no final do ano, no qual sequer foi comunicado ou convidado.

“Tenho minha ação política desde a Câmara Municipal e agora na Câmara dos Deputados, não vou me sujeitar a isto. Se esta janela partidária abrir acredito que o Solidariedade vai perder muita força, existe muita gente insatisfeita”.

O deputado afirmou que  não decidiu para que partido vai mudar, mas disse que já recebeu convites e tem conversado com outros dirigentes partidários. Uma das opções pode ser até o PSDB, que abriu vaga para o parlamentar na Câmara (Deputados), quando Márcio Monteiro assumiu a Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda).

O Campo Grande News entrou em contato com Ildemar da Mota Lima, que é presidente estadual do Solidariedade e da Força Sindical em Mato Grosso do Sul, mas ele não atendeu as nossas ligações.

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