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Política

Em ano de eleição, presidente da Câmara prevê debate intenso na Casa

Wendell Reis | 10/01/2012 10:59
Plenário deve ser palco de embates no último ano de mandato dos vereadores(Foto: João Garrigó)
Plenário deve ser palco de embates no último ano de mandato dos vereadores(Foto: João Garrigó)

O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, Paulo Siufi (PMDB), acredita que o ano de 2012 será marcado por debates mais intensos na Casa, tendo em vista que é o último ano de mandato dos vereadores e da administração do prefeito Nelson Trad Filho (PMDB).

“Diria que é um ano, na minha opinião, bom para fazer o debate aberto, franco. Deixando o lado pessoal de lado, mas olhando o que foi feito. Avaliar o que André (governador André Puccinelli) e o Nelsinho (prefeito Nelson Trad Filho) fez e a oposição fez em Campo Grande. Não vi nada do PT nestes oito anos”.

Siufi afirma que tem discurso para debater, mas prefere aguardar o ataque da oposição para iniciar o confronto: “Tenho discurso para debater. Tenho que ver o que vão falar. De saúde? Teve oito anos de custódia no Estado e não fez o dever de casa. O processo de retomada da Santa Casa, teve a participação do Zeca (ex-governador Zeca do PT), Nelsinho e Lula (ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva). O Zeca repassava dinheiro no início e depois atrasou. Eu sei disso porque era presidente da Comissão de Saúde na Câmara. Ele tem parte no processo que não deu certo. O Nelsinho investiu em saúde, está melhorando”.

Com relação a obras que precisam ser concluídas, o vereador ressalta que muitos recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) não vieram. “Falou que ia vir e não veio. O que veio terminou. Mas, tem que ter paciência de aguardar a burocracia. Jogar pedra em cima do prefeito é como tirar pirulito de criança. Vai ser um ano de debate bom, acalorado. Mas, se for para este viés não tenho medo. Vou para o confronto. Temos obras e índices para mostrar”.

Entre os projetos a serem votados no início do ano, Siufi destaca a questão dos estacionamentos. Segundo ele, a população está aborrecida com os estacionamentos que cobram de maneira progressiva. Ele revela que esteve em Brasília e constatou que lá o cliente paga na primeira, segunda e terceira hora de estacionamento. A partir disso não paga mais, pois automaticamente prevê que está demorando porque está consumindo. Para tentar resolver o problema, Siufi vai fazer uma audiência pública para que o assunto possa ser melhor debatido e se faça uma lei que abrange todas as questões. “Está todo mundo preocupado. Temos a revitalização do centro e tem pouco estacionamento. A população quer um local para estacionar. Não prejudicar quem investiu e não penalizar a população”.

Um dos projetos , de autoria de Siufi e do vereador Vanderlei Cabeludo (PMDB), estabelece que o consumidor ficará isento de pagamento se comprar um determinado valor no shopping. A lei define que será considerado isento o consumidor que comprar 10 vezes mais do que o valor do estacionamento. Desta forma, se o estacionamento cobra R$ 4, comprando R$ 40 o cliente já estaria isento. O valor pode ser mudado, mas a discussão será referente a esta questão.

O segundo projeto sobre estacionamentos, de autoria de Siufi, Grazielle Machado (PR) e Marcelo Bruma (PV), obriga estabelecimentos e até consultórios médicos a fornecerem um número mínimo de vagas para os clientes.

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