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Política

Em ano de impeachment, candidatos a vice defendem gestão conjunta

Christiane Reis | 04/10/2016 10:00
Cláudio Mendonça e Adriane Lopes. (Fotos: Fernando Antunes/ Divulgação)
Cláudio Mendonça e Adriane Lopes. (Fotos: Fernando Antunes/ Divulgação)

O ano de 2016 foi tumultuado no cenário político. Em âmbito nacional, a presidente Dilma Rousseff (PT) sofreu o impeachment, dando o lugar ao vice, Michel Temer (PMDB).

Em Campo Grande, escândalos e operações que desbarataram esquemas de corrupção colocaram no centro de investigações o ex vice-prefeito, Gilmar Olarte, que passou 45 dias preso.

Diante do cenário que colocou vices em destaque, o discurso dos candidatos em Campo Grande é de muito trabalho e gestão conjunta.

Candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Rose Modesto (PSDB), o economista, advogado e empresário, Cláudio Mendonça (PR), 42 anos, acredita que, se eleito, a experiência de quase 10 anos como diretor-superintendente do Sebrae de Mato Grosso do Sul pode ajudá-lo. “Quero levar toda a experiência que tenho de gestão do setor empresarial e dos negócios para dentro da Prefeitura e assim contribuir com a Rose numa boa gestão”, disse.

Na leitura do candidato, a cada dia as pessoas estão mais conscientes do papel do vice e quando escolhem em quem votar analisam os dois. “O papel é importantíssimo, por isso estamos bem alinhados. O nosso combinado é fazermos uma gestão conjunta”, finalizou ele, que é nascido em Nioaque e está em Campo Grande desde os 10 anos de idade.

No mesmo tom, a candidata Adriane Lopes (PEN), na chapa liderada por Marquinhos Trad (PSD), tem 40 anos, é bacharel em direito e pós-graduada em administração pública e gerência de cidades, e com experiência em voluntariado - trabalho interrompido por conta das eleições -, disse que está preparada para reconstruir a cidade junto com o Marquinhos. “Visitamos mais de 600 bairros e vimos o quanto a cidade está com dificuldades em várias áreas”, disse.

Ela acredita que atualmente as pessoas avaliam muito bem quem aparece como vice. “Antigamente o vice era apenas um figurante, hoje não mais. Eu estou pronta e quero trabalhar por amor a nossa Campo Grande”, disse ela que é de Grandes Rios (PR) e se mudou para Campo Grande quando tinha 9 anos de idade.

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