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Política

Em audiência com ministro da Saúde, André reivindica R$ 29,5 milhões

Fabiano Arruda | 06/04/2011 09:28

Só para Campo Grande, recursos somam cerca de R$ 20 mi

Em audiência realizada ontem à noite, com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o governador André Puccinelli (PMDB) solicitou R$ 29,5 milhões em recursos para Mato Grosso do Sul.

O prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), também esteve no encontro. Só para a Capital, ao todo, os recursos chegam a R$ 20 milhões. Foram solicitados R$ 450 mil mensais para custeio e R$ 10 milhões para aquisição de equipamentos para diagnóstico por imagem para o Hospital Regional.

“O Hospital Regional foi credenciado como hospital de ensino, precisamos do acréscimo de recurso para este atendimento”, afirmou Puccinelli ao ministro, segundo informações da assessoria.

Para a Santa Casa de Campo Grande, foram solicitados R$ 9 milhões para aquisição de equipamentos do centro cirúrgico e CTI (Centro de Tratamento Intensivo) e adequação de espaços físicos.

Em comum, as solicitações de André no ministério foram para custeio e investimentos no sistema de saúde do Estado, financiamento para postos de saúde, bem como aumento do repasse de recursos a 12 municípios da faixa de fronteira, que atendem os brasiguaios.

Fronteira - No encontro, Puccinelli enfatizou ao ministro que o repasse do PAB (Piso de Atenção Básica), da Assistência Farmacêutica Básica e das internações para atendimento nas cidades da fronteira só leva em consideração a população que reside em território brasileiro, entretanto quem mora em países vizinhos utilizam o SUS (Sistema Único de Saúde).

“São 12 municípios de fronteira, com 305 mil habitantes, mas os recursos são somente para a população brasileira”, destacou o governador.

Como representantes dos municípios de fronteira, participaram da reunião os prefeitos de Coronel Sapucaia, Rudi Paetzold; de Sete Quedas Sérgio Mendes; e de Aral Moreira, Edson Luiz.

O chefe do executivo de Sapucaia revelou que o município tem 14,6 mil habitantes, no entanto, outros 17 mil brasileiros que vivem no Paraguai e recebem atendimento nas unidades de saúde da cidade. Já o prefeito de Sete Quedas pediu diferenciação nos repasses para as cidades de fronteira.

Prontos socorros - Outro assunto tratado com o ministro, segundo a secretária de Estado de Saúde, Beatriz Dobashi, foi o financiamento para os prontos socorros do Hospital da Vida, de Dourados; da Santa Casa de Campo Grande; do Hospital Regional Rosa Pedrossian em Campo Grande; do Hospital Universitário da UFMS de Campo Grande; e do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora de Três Lagoas.

“Precisamos de R$ 1,5 milhão por mês para atender os prontos socorros”, enfatizou Dobashi, ainda conforme a assessoria.

Também houve o pedido de R$ 4 milhões para reformas do prédio e compra de novos equipamentos para o Hospital da Vida, em Dourados. O deputado federal Geraldo Resende (PMDB), enfatizou para o ministro a importância do recurso, uma vez que a unidade atende todas as urgências e emergências mais complexas da região, que tem cerca de 800 mil habitantes.

O grupo, que também teve a participação do senador Waldemir Moka (PMDB), pediu acréscimo de R$ 630 mil/mês ao teto financeiro dos hospitais microrregionais e, para os macrorregionais, R$ 4,5 milhões por mês.

Durante a reunião, Puccinelli e Dobashi explicaram que o Governo do Estado criou o incentivo à regionalização, com investimentos de R$ 15,5 milhões; e que também aloca recursos próprios na Programação Pactuada e Integrada (R$ 10,3 milhões).

O governador destacou que são investidos R$ 499,3 milhões na atenção hospitalar, sendo 53% do Ministério da Saúde, 29% recursos do Governo estadual e 18% dos municípios.

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