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Política

Em campanha, tucanos querem ampliar lei que protege mulher

Ludyney Moura | 07/08/2014 18:25
Candidata a vice na chapa de Reinaldo, Rose também quer ampliar rede de proteção à mulher. (Foto: Divulgação PSDB/Alexandre Mota)
Candidata a vice na chapa de Reinaldo, Rose também quer ampliar rede de proteção à mulher. (Foto: Divulgação PSDB/Alexandre Mota)

Primeiros a confirmar a vinda do candidato a Presidência da República para Mato Grosso do Sul no período da campanha (Aécio Neves virá a Campo Grande no próximo dia 19 de agosto, mesmo dia de início da propaganda eleitoral gratuita no rádio e TV), os candidatos ao governo do Estado do PSDB, Reinaldo Azambuja e Rose Modesto, querem que a chamada “Lei Botão do Pânico”, que visa auxiliar a proteção da mulher vítima de violência doméstica, seja aplicada em todo o Estado.

“Nossa intenção é resguardar mulheres que estão sob medidas protetivas da Lei Maria da Penha, porque a vítima tem só um documento de papel, que não impede o agressor de chegar perto dela”, declara a candidata a vice-governadora, professora Rose Modesto, autora do projeto na Câmara da Capital, que ainda não foi regulamentado pelo prefeito Gilmar Olarte (PP).

De acordo com a medida proposta por Rose, as mulheres que estão sob medida protetiva receberão um controle, com GPS e gravador de voz, que deve ser pressionado três vezes seguidamente para acionar a polícia, que recebe este pedido de socorro juntamente com a indicação do local e foto do agressor.

A tucana, vereadora mais votada de Campo Grande, também propõe o funcionamento 24hs das DEAM's (Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher), para possibilitar à vítima um socorro nos horários mais comuns das agressões, segundo ela, durante a noite e nos fins de semana.

A candidata afirma que segundo dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), em Campo Grande, apenas no ano corrente, a polícia já registrou mais de 2,8 mil casos de violência doméstica, e que de janeiro até a primeira semana de agosto, foram registradas 9.183 denúncias de violência contra a mulher em todo Mato Grosso do Sul.

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