Em dia "D", André desconversa sobre aliança com Dilma
O governador André Puccinelli (PMDB) prometeu definir hoje se apoiará ou não a candidatura de Dilma Rousseff à presidência da República. Porém, desconversou quando questionado sobre o telefonema que daria nesta quinta-feira ao presidente Lula, para decidir a questão.
Pressionado pelos jornalistas, o governador perguntou por mais de uma vez que dia era hoje. Depois, disse que 15, o número do PMDB, era "um bom dia".
Puccinelli garantiu que só esperaria até hoje por um chamado do Palácio do Planalto.
Na prática, ele só dará apoio a Dilma se o ex-governador Zeca do PT retirar sua candidatura. Caso contrário, não aceitará trabalhar com dois palanques nas eleições deste ano.
Tudo indica que Zeca não desistirá de seu projeto e que Puccinelli terá de apoiar o tucano José Serra à presidência da República.
Ao ser questionado sobre o telefonema que daria para Lula no dia de hoje, para pedir "liberação", André começou a cantar um dos gingles antigos de campanha do presidente.
"Olê, olé, olé, olá, Lula, Lula...", brincou o governador durante lançamento de medidas de apoio à pecuária de corte.
O PSDB pretende trazer Serra a Mato Grosso do Sul para uma grande festa de formalização da aliança, assim que o governador acenar com a desistência de Dilma.