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Política

No penúltimo programa, Reinaldo mostra propostas e perde metade do tempo

Leonardo Rocha | 24/10/2014 13:00
Azambuja apresentou propostas sobre diversas áreas como saúde e educação, mas perdeu metade do tempo (Foto: Marcos Ermínio)
Azambuja apresentou propostas sobre diversas áreas como saúde e educação, mas perdeu metade do tempo (Foto: Marcos Ermínio)

No último dia de programa eleitoral, o candidato ao governo estadual, Reinaldo Azambuja (PSDB), aproveitou para mostrar suas propostas de saúde, educação, economia e infraestrutura. Ele voltou a citar o projeto “Pensando MS”, como base do plano de governo. O candidato teve metade do seu tempo destinado para direito de resposta ao seu adversário, Delcídio do Amaral (PT).

Reinaldo começou o programa lembrando da apreensão de materiais na produtora Macarena, contra a sua campanha, que de acordo com ele, se trata de ações do adversário, no segundo turno. Ele lembrou que o candidato petista perdeu 2h42 minutos do seu tempo, no segundo turno, para conceder respostas por acusações contra ele.

Na segunda parte, ficou destinado a apresentação de propostas, começando pela saúde, onde disse que o governo federal deixou de investir R$ 32 milhões no setor, o que ocasionou a “exportação” de doentes do interior para Capital. Ele defende a regionalização da saúde, com marcação de consultas via internet, assim como a implantação do programa “Mãe Sul-mato-grossense”, para atendimento a grávidas no pré-natal.

O candidato tucano quer dobrar o número de policiais na fronteira, que segundo ele, são corredores livres do tráfico, tendo a implantação de sistemas de câmeras nas cidades mais violentas do Estado, para coibir esta prática.

Sobre educação, ele também defendeu a implantação de escolas integrais nas principais cidades, assim como ensino profissionalizante para locais adequados. Na habitação, ele prometeu 60 mil casas, para todas as regiões, sendo definidas por sorteio, sem influência política. Azambuja ainda citou o programa “MS Produtivo” para levar melhores condições para o campo, aos pequenos produtores, indígenas e agricultura familiar.

No encerramento do programa voltou a citar o sentimento de mudança da população do Estado e foi mostrada imagens de Azambuja, junto com o candidato a presidência da república, Aécio Neves (PSDB), durante sua visita a Campo Grande, na última terça-feira (21).

Direito de resposta – O candidato Delcídio do Amaral (PT) obteve cinco minutos, metade do tempo de Azambuja, como direito de resposta, para falar sobre o inquérito que está em segredo de justiça no STF (Supremo Tribunal Federal) e que foi citado pelo candidato tucano.

Nesta resposta, a campanha de Delcídio explicou que ele não tem envolvimento com as denúncias, e que este inquérito está em fase de conclusão, para depois ser arquivado. Foi mencionado que Azambuja usa esta questão para confundir o eleitor, privando a discussão de projetos neste segundo turno.

Eles também mencionaram que Azambuja tem retirado o candidato petista das rádios e TV, através de ações na justiça eleitoral. “Mentir e atacar sem provas, para não deixarem o poder”, afirmou o apresentador do programa de Delcídio. Também foi dito que o candidato petista nunca foi intimado sobre este processo e que Reinaldo terá que se explicar na justiça contra estas acusações.

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