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Política

Erro na Câmara Federal resgata debate sobre mudança do nome de MS

Fabiano Arruda e Italo Milhomem | 24/05/2011 12:37

Um novo equívoco que trocou o nome de Mato Grosso do Sul por Mato Grosso, desta vez no painel de deputados na Câmara Federal, reascendeu a antiga discussão sobre a mudança do nome do Estado durante a sessão desta terça-feira da Assembleia Legislativa.

Na Câmara Federal, o erro colocou os parlamentares da bancada sul-mato-grossenses como deputados de Mato Grosso.

O deputado Antônio Carlos Arroyo (PR) ocupou a tribuna para discursar sobre o tema. Revelou que já havia feito um projeto de lei, rejeitado na legislatura passada, que sugeria um plebiscito para discussão sobre a troca.

Depois, informa o progressista, apresentou a questão como projeto de lei, mas, agora, decidiu abordar o debate na Casa por meio de Emenda Constitucional para regulamentar a questão do plebiscito. Será o primeiro passo, segundo ele.

Arroyo conta que tem conversado com sua assessoria jurídica sobre a medida e também com outros colegas de Assembleia, que têm mostrado a aceitação a cerca da mudança do nome.

“O Estado perde muito, inclusive, a oportunidade de usar o nome Pantanal”, considera o parlamentar.

Para ele não haverá imbróglio na alteração do nome. Sobre os custos de um plebiscito, sugeriu como solução ser realizado durante as eleições municipais para não gerar novos custos. Em relação à nova sigla do nome Pantanal, que chegou a ser polêmica, ele defendeu que está esclarecido: a nova legenda seria PN e não PT.

Sobre o fato da necessidade de alterar placas das vias em Mato Grosso do Sul e documentos, Arroyo minimizou. “Quando trocaram MT por MS todo mundo teve de tirar novos documentos. Não vejo empecilhos”, disse.

Outro que falou sobre o assunto foi o petista Paulo Duarte, que pertencia a base do governo Zeca à época do surgimento da ideia da mudança do nome.

Hoje, Duarte diz não ter tanta segurança para escolher um lado de defesa do tema. “Não tenho vergonha em dizer que fui favorável e hoje tenho dúvidas. Sou a favor da regulamentação do plebiscito, pois é salutar”, garantiu.

No entanto, o parlamentar admitiu os prejuízos do Estado com as constantes confusões. “Conheço os dois Pantanais e o de MS é muito mais bonito, no entanto, o turista conhece mais o de MT. Em Brasília todo mundo lembra Pantanal como Cuiabá. Acredito ser necessária uma campanha publicitária nacional para esclarecer”, sugeriu.

“O tempo provou que a escolha de MS foi um erro, que gerou várias confusões, por ter sido imposto (à época) e não discutido. Creio que o plebiscito seria uma maneira de corrigir esse erro”, finalizou.

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