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Política

Ex-deputado afirma ter provas oficiais de que foi prejudicado no PMDB

Lidiane Kober | 15/06/2015 14:25
Fábio disse que o PMDB age de maneira "truculenta" com quem não "obedece" (Foto: Divulgação/assessoria)
Fábio disse que o PMDB age de maneira "truculenta" com quem não "obedece" (Foto: Divulgação/assessoria)

De malas prontas para ingressar em outro partido, o ex-deputado federal Fábio Trad (PMDB) afirmou ter provas oficiais de que foi prejudicado pelo PMDB nas eleições do ano passado. Para ele, não há condições de seguir no partido porque o “poder (de André Puccinelli) se agigantou potencializado pelo nanismo moral dos bajuladores que o cercam, chegando a temê-lo até mesmo fisicamente, gerando há tempos um clima de sufocamento do debate interno”.

“Tenho em mãos documentos oficiais que comprovam a forma como fui prejudicado nesta última eleição pelo PMDB que procurei honrar. E eles serão revelados, se necessário for”, declarou o ex-deputado.

Segundo ele, a legenda passou a tratá-lo como um “ameaça à unanimidade subserviente” e, por orientação do ex-governador André Puccinelli, teve papel “protagonista na coordenação da campanha de uma que foi candidata a deputada federal de outro partido”, além de “favorecer de forma deslavada e abusiva a candidatura a deputado federal de outro correligionário em prejuízo dos demais que são do mesmo partido”.

Ainda de acordo com Fábio Trad, o poder do ex-governador no PMDB é tamanho que “com exceção de uma rara minoria, qualquer tema a ser discutido pelos membros do partido, começa pela seguinte indagação que dará o norte do debate: antes de tudo, o que o André deseja que se faça?”

“Nesse cenário desolador, lideranças emergentes que procuram apenas exercer o direito de expor suas próprias convicções no partido são vistos como 'estranhos no ninho' e passam a sofrer represálias e perseguições implacáveis”, completou o ex-deputado.

“Diante do constrangedor cerco imposto pela truculenta forma de lidar com quem não o obedece, de forma incondicional, não me resta alternativa para contribuir com o debate público no país e em MS a não ser procurar um partido que me dê a liberdade de pensar e agir sem receio de ser caçado como desafeto ou inimigo”, concluiu.

Além de Fábio, o ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) já anunciou deixar o PMDB. O mesmo caminho deve seguir o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB). Único com mandato, ele, no entanto, elabora “ação declaratória” para obter autorização da Justiça e evitar o risco de perder o mandato e ficar inelegível por infidelidade partidária.

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