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Política

Ex-governador tenta, em Brasilia, alianças para a sucessão municipal

Paulo Yafusso | 10/05/2016 19:30
Ex-governador André Puccinelli embarca para Brasília, onde tenta, também, articular alianças para a eleição municipal (Foto: Direto das Ruas)
Ex-governador André Puccinelli embarca para Brasília, onde tenta, também, articular alianças para a eleição municipal (Foto: Direto das Ruas)

O ex-governador André Puccinelli (PMDB) seguiu no início da noite desta terça-feira (10) para Brasília, onde terá dias movimentados pela frente. Além de acompanhar a votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado e a montagem da equipe de governo de Michel Temer (PMDB), aproveita para tentar articular aliança visando a eleição à Prefeitura de Campo Grande.

Junto com ele estará o deputado estadual pelo PMDB Márcio Fernandes, que tem trabalhado para viabilizar a sua pré-candidatura à sucessão de Alcides Bernal (PP). A estratégia é aproveitar a influência que o ex-governador tem junto ao vice-presidente Michel Temer e ao ex-ministro dos Transportes, Eliseu Padilha, para atrair partidos como o PR e o PSB para seguirem juntos na eleição deste ano.

O interesse por uma aliança aumentou a partir do momento que a deputada federal Tereza Cristina desistiu de tentar viabilizar a sua pré-candidatura. Dentro do PMDB, Márcio Fernandes, que tem forte ligação com André Puccinelli, é o que tem mantido a disposição para ser o pré-candidato da legenda. Antes, o deputado federal Carlos Marum também vinha manifestando interesse, mas diminuiu o ritmo.

Impeachment – Pessoas próximas a Puccinelli disseram que em Brasília ele vai conversar com os deputados federais do Estado e também acompanha a votação do processo de impeachment da presidente Dilma no Senado.

Puccinelli também deve conversar com Michel Temer e Elizeu Padilha, provável ministro da Casa Civil, caso Dilma seja afastada. O deputado Carlos Marum disse que o ex-governador tem ido com frequência a Brasília para conversar com Temer e os futuros integrantes do governo do peemedebista.

O deputado afirmou que Mato Grosso do Sul não deverá ocupar nenhum Ministério na gestão de Temer. A pasta reivindicada, a da Cidades, foi negociada com o PSDB.

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