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Política

Ex-Operário, Lima se filia ao PTB e fala em resgatar futebol de MS

Fabiano Arruda | 05/10/2011 17:44
Antes de se filiar ao PTB em Campo Grande, ex-atacante quase entrou para a política no Rio Grande do Sul, onde fez sucesso no Grêmio. (Foto: Fernanda França)
Antes de se filiar ao PTB em Campo Grande, ex-atacante quase entrou para a política no Rio Grande do Sul, onde fez sucesso no Grêmio. (Foto: Fernanda França)

Ex-jogador do chamado tempo “áureo” do Operário, entre 1979 e 1984, Lima se filiou nesta quarta-feira ao PTB para ser candidato a vereador em Campo Grande no ano que vem.

Com passagens por times como Corinthians, Santos, Grêmio, Benfica de Portugal e Internacional, o ex-atacante ingressa para a política e afirmar ter projetos para resgatar o futebol de Mato Grosso do Sul.

“Quando comecei os jogadores tinham a referência de Operário e Comercial para começar e hoje não existe mais isto”, comentou.

Mesmo admitindo que sua ligação com o futebol seja nítida, Lima deixa de lado a face principiante na política e diz que suas propostas como vereador serão para toda a sociedade, com ideias para melhorar educação, saúde, com foco na família.

O “start” para entrar na política foi reforçado pela candidatura da cunhada, Andrea Miranda, que vai concorrer à prefeitura de Camapuã no ano que vem. Mas a ideia de entrar para o ramo surgiu, ano passado, no Rio Grande do Sul, conta ele, que fez sucesso no Grêmio.

“O fato da minha família ser de Mato Grosso do Sul pesou por ingressar na política em Campo Grande”, explica, que revela ter recebido convite de outros dois partidos.

Um dos maiores goleadores da história do Operário, Lima, que se chama Adesvaldo José de Lima, diz que ainda atua no mundo da bola como empresário de novos jogadores, principalmente em negociações envolvendo o Grêmio, clube que ele admite ter maior identificação.

O ex camisa 9 diz que esteve perto de ser convocado à seleção brasileira quando atuava pelo Corinthians, como substituto de Casa Grande, na época da democracia corintiana, e depois no Grêmio, onde jogou até 1988. Não ter vestido a “amarelinha”, no entanto, não traz frustrações ao novo “político”.

Autor de 496 gols na carreira, Lima diz que não ficou rico. “Tive meus momentos, mas não é fácil de administrar. Antes o futebol não tinha a dimensão que tem. Mas comecei a ganhar dinheiro do futebol depois que passei pelo Grêmio apenas”, confessa. Depois do tricolor gaúcho, ele seguiu para o Benfica.

O novo petebista, que também vestiu as camisas do Cerro Portenho, do Paraguai, Vitória da Bahia, e encerrou a carreira no Brasil de Pelotas, no Rio Grande do Sul, prometeu que será defensor do esporte. O principal projeto está em fundações de projetos sociais do Grêmio em cidades do interior do Estado.

Projeção - Durante a reunião no diretório do PTB nesta quarta-feira, o presidente municipal do partido, Aluizio Borges, diz que a legenda terá 44 candidatos a vereador em Campo Grande. A intenção é eleger pelo menos dois. Em todo Estado a meta da sigla é eleger de cinco a oito prefeitos no Estado e de 35 a 40 vereadores.

Sobre a filiação de Lima, ele ressalva que o ex-jogador tem um “impasse” na transferência do título de Camapuã à Capital e que ele será um dos principais candidatos do partido à Câmara Municipal caso o problema seja resolvido.

“Lima tem história muito importante no futebol de Mato Grosso do Sul e, pelo histórico vencedor, por vir de família humilde, esperamos que ele possa vir a ser um representante do esporte”, destaca.

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