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Política

Ex-procurador de Dourados também terá de voltar à prisão

Redação | 22/10/2010 10:06

O ex-procurador jurídico de Dourados, Alziro Moreno, também terá de voltar para a prisão nesta sexta-feira, conforme decisão tomada ontem pela 1ª Turma Criminal do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

O TJ revogou ainda a liberdade da ex-secretária de Finanças e Receita, Ignes Boschetti Medeiros e do ex-secretário de Obras, Dilson Cândido de Sá. Foram mantidas também as prisões do vice-prefeito Carlinhos Cantor (PR) e dos vereadores Humberto Teixeira Júnior (PDT) e Sidlei Alves (DEM).

Alziro disse há pouco ao Campo Grande News que já foi informado da decisão judicial, mas que ainda não foi notificado. "Mas vamos cumprir o que a Justiça manda, assim que for notificado vou procurar a juíza e me apresentar", assegurou.

Alziro acha que, tecnicamente, tem o direito de responder ao processo em liberdade. O advogado do ex-procurador, João Arnar, deve planejar novas ações nos próximos dias para tentar tirar Alziro da cadeia.

Questionado sobre seu envolvimento no esquema de corrupção em Dourados, o ex-procurador diz que "todos são inocentes até que se prove o contrário".

O escândalo que caiu como uma bomba nas hostes políticas de Dourados foi deflagrado pela Polícia Federal, por meio da Operação Uragano. Ao todo, mais de 60 pessoas foram indiciadas.

Entre os presos, está o prefeito afastado Ari Artuzi e sua esposa, Maria Aparecida Freitas Artuzi, além do então presidente da Câmara, Sidlei Alves e do primeiro-secretário, Humberto Teixeira Júnior, entre outros vereadores e secretários, acusados de pagar e receber propina de dinheiro desviado dos cofres públicos.

Todo o esquema foi denunciado pelo jornalista Eleandro Passaia, então secretário de Governo da prefeitura. Ele fez as gravações orientado e com equipamentos da Polícia Federal.

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