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Política

Falta de documento gera bate-boca durante reunião da CPI na Câmara

Zemil Rocha e Jéssica Benitez | 17/06/2013 19:11
Carlão discutindo na Câmara; assessora da UFMS ficou sentada (Foto: João Garrigó)
Carlão discutindo na Câmara; assessora da UFMS ficou sentada (Foto: João Garrigó)

As afirmações sem apresentação de documentos por parte dos depoentes na reunião da CPI da Saúde, na Câmara de Campo Grande, acabaram provocando reclamações e até bate-boca esta tarde. O mais exaltado foi o vereador Carlos Augusto, o Carlão (PSB), que discutiu de forma ríspida com a assessora de imprensa da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

Carlão estava assistindo à oitiva do vice-reitor da UFMS, João Ricardo, quando este estava sendo questionado pelo vereador Marcos Alex (PT) sobre a falta de documentos, já que afirmara que o não funcionamento do aparelho do setor da radiologia do Hospital Universitário (HU) se devia ao fato de faltar o atendimento a todos os 22 itens exigidos pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen). Essa foi a justificativa apresentada para o não funcionamento, que acabou beneficiando a empresa Neorádio, de Adalberto Siufi.

Nesse momento, a assessora de imprensa da UFMS estava sentada no plenário da Câmara, com o vereador Carlão atrás dela. Ouviu, então, a assessora afirmar que havia sim documentos que comprovam a exigência dos 22 itens. Carlão não gostou e cutucou ela, questionando em voz alta: “Se tinha documento porque não trouxe?”.

A discussão esquentou e Carlão ficou ainda mais irritado. A assessora acusou-o de tê-la chamado de “Mané”. Carlão retrucou: “A senhora tem que me respeitar”. E perguntou a seguir: “Quem é essa mulher, quem deixou ela entrar aqui?”. Ela respondeu: “Sou servidora federal”.

Inconformado, Carlão continuou:”Não quero saber, quem deu autorização para ela falar aqui?” . Depois da discussão, o socialista saiu do plenarinho da Câmara, avisando: “Vou fazer requerimento, quero todos esses documentos”.

Antes do bate-boca, o vereador Marcos Alex já tinha reclamado da falta de documentos para corroborar as afirmações dos depoentes. “Desde de manhã só se fala, só se fala. A gente precisa de documentos”, afirmou o petista.

 

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