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Política

Fauzi rebate acusações e diz que tentam criar “crise artificial”

Aline dos Santos | 12/01/2013 15:17
Reeleito, Fauzi foi impedido de  assumir novo mandato. (Foto: Gabriel Neris)
Reeleito, Fauzi foi impedido de assumir novo mandato. (Foto: Gabriel Neris)

Vencedor da eleição em Aquidauana e impedido de tomar posse pela Justiça Eleitoral, Fauzi Suleiman (PMDB), que administrou a cidade nos últimos quatro anos, rebateu as denúncias feitas pelo prefeito José Henrique Trindade (PDT).

“Hoje, o nome da crise se chama José Henrique Trindade. Até 31 de dezembro, tudo funcionava regularmente. Tentam criar um clima de crise artificial”, afirma Fauzi. Segundo ele, questões políticas são priorizadas em vez da administração pública.

De acordo com o ex-prefeito, entre os dias 2 e 10 de janeiro, entrou R$ 1,7 milhão nos cofres da prefeitura. Ele afirma que o valor deveria ter sido utilizado para quitar a folha do funcionalismo. Segundo José Henrique, os salários, em torno de R$ 2 milhões, não foram pagos por falta de recurso. O prefeito também reclamou das condições das máquinas da prefeitura.

Fauzi afirma que recebeu os equipamentos sucateados da última administração, na qual José Henrique foi vice-prefeito. “Na minha administração, locava os maquinários. O contrato acabou e eles não renovaram”, declara.

Sobre o não pagamento dos encargos da folha salarial, o ex-prefeito afirma que tudo está em dia, inclusive empréstimo consignado. Segundo Fauzi, o único problema era quanto ao Aquidauana Prev, regime próprio de previdência do município.

A prefeitura encaminhou projeto à Câmara Municipal para parcelar o pagamento em 60 meses. “Mas o presidente da Câmara era aliado político deles e não quis votar”.

Fauzi foi cassado por suposto uso irregular do site institucional da prefeitura para autopromoção e distribuição irregular de cestas básicas do programa social Família Feliz. No dia da diplomação de José Henrique, o Ministério Público pediu a sua cassação.

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