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Política

Figueiró diz que fundo vai por mais de R$ 10 bi no Centro-Oeste em 5 anos

Zemil Rocha | 25/07/2013 16:38
Senador Figueiró descartou tentar a reeleição no ano que vem (Foto: Cleber Gellio)
Senador Figueiró descartou tentar a reeleição no ano que vem (Foto: Cleber Gellio)

O senador Ruben Figueiró (PSDB) destacou, durante visita esta tarde ao Campo Grande News, a importância da recente aprovação do Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste, ao possibilitar a ampliação dos investimentos no setor de infra-estrutura da região, que inclui os Estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás e o Distrito Federal. “Está dependendo agora só de regulamentação da presidente Dilma Roussef e será uma cota de recursos expressivos”, disse.

Segundo Figueiró,o Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste terá mais de R$ 10 bilhões nos próximos cinco anos. Como a cota para cada unidade da federação da região é um percentual fixo e igual, conforme informação do senador, Mato Grosso do Sul terá direito a R$ 2,5 bilhões no período, o que significa R$ 500 milhões por ano ou R$ 41,6 milhões por mês. "E sendo regulamentado neste ano, já vale para o atual exercício", informou.

Quanto ao Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), o senador tucano considera que o setor agropecuário está sendo bem atendido, faltando, porém, linhas de crédito para a área empresarial. Atuação política para destinar verbas a esse setor, segundo ele, já está andamento. “A bancada federal da região Centro-Oeste e o governador André Pucinelli estiveram com o ministro Guido Mantega para acertar o repasse do BNDES ao Banco do Brasil e dele para a Sudeco”, lembrou.

Figueiró ressaltou que os três senadores de Mato Grosso do Sul tem feito um trabalho muito importante em apoio ao governo do Estado em Brasília. “Eu, Moka e Delcídio estamos muito entrosados”, assegurou.

Reforma política – Figueiró lamentou que a presidente Dilma Roussef tenha ficado com “ouvidos moucos” para as vozes das ruas e esteja escutando apenas o PT. A proposta de uma Constituinte exclusiva para a reforma política, na opinião dele, é “atitude diversionista”, embora não por determinação da chefe da Nação, mas por influência dos petistas. “Soprou para ela criar um clima de dúvida com a proposta de Assembleia Constituinte”, apontou.

A queda da aprovação de Dilma nas pesquisas de opinião pública, para ele, traduz a insatisfação das ruas com a falta de efetividade nas reformas propostas. A aprovação de Dilma caiu para 31%. Figueiro diz que a culpa é do PT. “Ela está perdida no mato, não está enxergando o norte”, asseverou. “Não sei qual é a intenção do PT; se o desgaste dela, para voltar com o Lula”, continuou.

Na opinião de Figueiró, os partidos que apóiam o governo Dilma não querem a reforma política. “Querem manter tudo do jeito que está, até porque com essa legislação acham que reconquistam o poder em 2014”, argumentou.

Se realmente o governo Dilma quisesse mudanças, na avaliação de Figueiró, teria apoiado um projeto do senador Aécio Neves, que está parado há dois anos na Câmara Federal, mas poderia ser votado imediatamente. “Se fosse votado, teríamos uma reforma ampla, que inclui o cancelamento de coligações entre partidos e o voto majoritário”, disse o tucano, explicando que a segunda proposta prevê o “distritão”, com o Estado sendo dividido em distritos e os mais votados sendo eleitos.

Observou, porém, que apesar disso, o Congresso Nacional tem tentado dar uma resposta às ruas. No Senado, lembrou ele, mais de 26 projetos foram aprovados.

Reeleição não – O senador Ruben Figueiró confirmou esta tarde, durante visita ao Campo Grande News, que não vai ser candidato à reeleição no ano que vem. Segundo suplente de Marisa Serrano, que renunciou à vaga no Senado para assumir o cargo de conselheira do Tribunal de Contas, Figueiró, que também integrou o TCE até se aposentar, pretende participara da eleição de 2014 apenas incentivando e apoiando a candidatura do deputado federal Reinaldo Azambuja ao governo do Estado.

“Não pretendo me candidatar no ano que vem; acho que já cumpri minha missão, tendo 20 anos de Legislativo, 12 anos de Tribunal de Contas e um ano como secretário estadual de Agricultura”, afirmou Ruben Figueiró, lembrando ainda que sua militância política começou há quase 70 anos, em 1945.

A intenção de Figueiró é continuar defendendo os ideais do PSDB. E o discurso a favor de Reinaldo Azambuja para governador já está afinado: “É probo, confiável e tem experiência política”.

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