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Política

Governador lança programa estadual para desenvolver cooperativas

Nyelder Rodrigues e Helio de Freitas, de Dourados | 23/06/2017 20:14
Reinaldo participou da abertura de evento sobre cooperativismo e lançou programa estadual para o setor (Foto: Helio de Freitas)
Reinaldo participou da abertura de evento sobre cooperativismo e lançou programa estadual para o setor (Foto: Helio de Freitas)

Foi lançado nesta noite de sexta-feira (23) em Dourados - cidade localizada a 233 km de Campo Grande - o Plano Estadual de Desenvolvimento do Cooperativismo. O evento contou com a participação do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e apresentou o programa, que visa atuar em várias áreas do cooperativismo.

"A intenção é fortalecer o setor [de cooperativas] em Mato Grosso do Sul. Avançamos bastante nos últimos tempos, recebemos cooperativas de outros estados, criamos novas aqui também. Fortalece o sistema todo esse programa. Em Dourados, podemos por exemplo ter um pool de cooperativas", comenta o governador.

O evento de lançamento aconteceu no Clube Indaiá, onde acontece paralelamente a abertura da 11ª edição da Semana do Cooperativismo, promovida pela OCB (Organização das Cooperativas do Brasil), com a palestra do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que vai falar sobre cooperativismo e desenvolvimento.

Reinaldo ressalta que o programa atua em diversas áreas, atendendo o segmento cooperativista no geral. "O programa cria N alternativas, inclusive fortalecendo as transferências de crédito, através do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste), com as cooperativas de crédito", completa o governador.

Outros assuntos - Além do programa, o governador conversou sobre outros assuntos, como o reajuste dos servidores do Estado e o julgamento da ação impetrada por ele no STF (Supremo Tribunal Federal), que pede a não inclusão da delação da JBS nos processos relativos à Lava Jato e também que a relatoria do caso seja decidido por sorteio.

Reinaldo diz que principal objetivo no STF era desmembrar delação da JBS do processo da Lava Jato (Foto: Helio de Freitas)
Reinaldo diz que principal objetivo no STF era desmembrar delação da JBS do processo da Lava Jato (Foto: Helio de Freitas)

"Vamos nos reunir com os servidores no dia 3 de julho e estamos vendo alternativas. o Estado deu reajuste de 34% nesses dois anos e meio, mesmo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) sendo de 17%. Ou seja, o reajuste foi acima da inflação", conta o governador, que seguiu falando sobre o reajuste.

Segundo Reinaldo, o aumento envolve o plano de cargos e carreiras e o "pacote de bondades" deixado pelo ex-governador André Puccinelli (PMDB), que aumentaram a folha de pagamento sem que o Governo tivesse um aumento de receita. O pacote foi liberado por André no fim da administração, com validade a partir do início da gestão de Reinaldo.

"É essa compressão que às vezes o servidor fala que não teve aumento, e não é verdade. Tivemos aumento real em nosso mandato, tivemos esses aumentos e principalmente a incorporação de plano de cargos e carreiras. Mas estamos discutindo, se houver possibilidade de algum aumento linear, dia 3 vamos discutir isso com os servidores", frisa.

O governador ainda comenta que para definir as possibilidades, o Governo depende de negociações federais para conseguir otimizar o orçamento. "Depende do alongamento da dívida com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), tem também a equalização, o ressarcimento das verbas da Lei Kandir", explica.

STF - Já sobre o processo no STF, Azambuja afirma que há certa confusão. "Se você conversar com o advogado, vai perceber que a questão não era nem tanto o Fachin [Edson Fachin, ministro do STF e relator da Lava Jato], mas sim tirar essa delação da Lava Jato". O governador entende que não há relação entre os casos investigados

"Não estamos contra, de forma alguma, a sequência das delações, das investigações, mas queríamos o desmembramento para tirar essa delação da Lava Jato, e acho que isso já conseguimos, independente das decisões que vieram", diz Reinaldo, que foi citado por Joesley Batista, dono da JBS, assim como André e Zeca do PT. Os três negam os fatos.

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