ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 27º

Política

Governador prevê cenário econômico melhor para gestão de Reinaldo

Edivaldo Bitencourt e Ludyney Moura | 14/11/2014 15:18
Acompanhado da secretária de Administração, André participa de reunião de transição (Foto: Ludyney Moura)
Acompanhado da secretária de Administração, André participa de reunião de transição (Foto: Ludyney Moura)

O governador André Puccinelli (PMDB) afirmou, no início da tarde de hoje (14), que a administração de Reinaldo Azambuja (PSDB) terá um cenário econômico favorável. Só com a mudança no indexador da dívida, o ganho extra pode chegar R$ 48 milhões por ano.

Ao deixar a reunião da equipe de transição na Secretaria Estadual de Fazenda, o peemedebista citou as previsões otimistas para o novo Governo. Além da redução no valor pago mensalmente da dívida, que ficará de R$ 3 milhões a R$ 4 milhões menor, ele citou a possibilidade de acréscimo de R$ 10 milhões por ano com o pré-sal e a regulamentação da cobrança do ICMS sobre e-commerce, que pode chegar a R$ 540 milhões.

No entanto, as principais mudanças, como a mudança no critério do ICMS sobre as compras feitas pela internet, só deve vigorar em 2018, no último ano do mandato de Azambuja.

O secretário estadual de Fazenda, Jader Afonso, destacou que a dívida pública do Estado saltou de R$ 2,3 bilhões, na época do acordo firmado entre o governador Wilson Barbosa Martins (PMDB) e a União, para R$ 7,3 bilhões. Contudo, neste período, o Estado pagou R$ 6,1 bilhões em juros e amortizações.

Puccinelli deverá deixar as contas zeradas para o sucessor. Ele destacou que irá quitar as três folhas de fim de ano em dezembro: novembro, dezembro e 13º salário. Para completar o pagamento, ele ainda precisa de R$ 80 milhões. As três folhas devem superar R$ 800 milhões.

Para comprovar que Reinaldo pegará uma situação melhor, ele disse que herdou dívida de R$ 1,1 bilhão com os fornecedores, contas bloqueadas pela União pelo atraso no pagamento da dívida e ainda o pagamento de R$ 1,5 milhão por mês em juros por débitos vencidos e não quitados.

E voltou a frisar que não quer criticar o antecessor, o ex-governador Zeca do PT, deputado federal eleito neste ano, mas apenas mostrar como pegou as finanças do Estado.

O deputado federal eleito, Márcio Monteiro, cotado para ser o novo secretário estadual de Fazenda, participa da reunião da equipe de transição. O grupo é liderado pela secretária estadual de Administração, Thiê Higushi Viega dos Santos, e pelo engenheiro Marcelo Miglioli, cotado para ser o secretário estadual de Obras na gestão de Reinaldo.

Nos siga no Google Notícias