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Política

Governo adia envio à Assembléia de projetos de reajuste

Redação | 25/04/2008 14:14

Não chegaram hoje à Assembléia Legislativa e não tem mais prazo para entrada na casa os projetos relacionados aos salários dos servidores públicos estaduais, que fazem parte da segunda fase de negociação salarial da categoria, cuja data-base é maio.

A previsão até ontem era que as propostas de lei detalhando as mudanças salariais fossem enviadas pelo Executivo à Assembléia hoje, mas nesta manhã, como informou o líder do governo na assembléia, Youssif Domingos, o governador André Puccinelli (PMDB), determinou o recálculo das tabelas com as alterações nos vencimentos e agora já não há mais prazo para envio das propostas de lei.

Conforme o deputado informou, um dos motivos para que o governador brecasse o envio das matérias para o Legislativo é o recálculo do impacto das mudanças salariais na folha de pagamento. Elas eram orçadas em R$ 12 milhões, mas segundo a reportagem apurou, com as renegociações feitas com os servidores, teriam aumentado para R$ 16 milhões.

De acordo com o deputado, a decisão do governador foi para atender a reivindicação dos servidores da Saúde, que reclamaram da proposta de transformação dos vencimentos em subsídios. Há descontentamento também na Polícia Militar, que espera que as mudanças que serão propostas à Assembléia pelo menos inicem um processo de correção das dirtorções salariais na corporação, provocadas por brigas judiciais entre governo e policiais.

Na PM, também há descontentamento quanto ao rumor de que os projetos que seriam enviados à Assembléia tirariam direitos da tropa, como por exemplo os adicionais por tempo de serviço.

Já há no Legislativo um projeto prevendo reajuste linear de 3% a todos os servidores e as propostas a serem encaminhadas trazem o detalhamento por categoria. Os projetos, como informou o deputado, prevêem reposição salarial e mudanças na estrutura dos vencimentos dos servidores administrativos, da Educação, procuradores autárquicos, servidores da Saúde, Polícia Civil e Polícia Militar

Ontem, Youssif acreditava que os projetos seriam aprovados na Casa até dia 15 de maio, com tempo suficiente, segundo ele, para a implantação das mudanças salariais na folha de pagamento a ser paga em junho. Agora, diz que não há mais como fazer previsões.

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