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Política

Governo articula blocos liderados por PMDB e PSDB na Assembleia

Aline dos Santos e Mayara Bueno | 02/02/2016 09:58
Assembleia abriu nesta terça-feira os trabalho legislativo. (Foto: Marcos Ermínio)
Assembleia abriu nesta terça-feira os trabalho legislativo. (Foto: Marcos Ermínio)

O governo do Estado articula a formação de dois blocos, liderados por PMDB e PSDB, para que o diálogo “flua” melhor na Assembleia Legislativa. Nesta terça-feira (2), durante a abertura dos trabalhos no Poder Legislativo, o secretário da Casa Civil, Sérgio de Paula, afirmou que está conversando com deputados e lideranças.

“Mas é uma definição que vai ser conduzida pelos deputados. As conversas começaram ontem e a intenção é concluir até a terça-feira que vem. Os blocos é para que o governo tenha mais meios de governabilidade”, salienta o secretário. Na prática, os blocos reorganizarão uma base com 20 dos 24 parlamentares.

A oposição segue restrita aos quatro parlamentares do PT. Contudo, no ano passado, o governo enfrentou dificuldades com a base na votação do aumentos das alíquotas de impostos. Numa projeção, o bloco capitaneado pelo PMDB, que tem seis deputados e a maior bancada, teria quatro partidos: PDT (2 deputados), PEN (1 deputado), DEM (1) e PTdoB (1 deputado). A articulação é feita pelo peemedebista Eduardo Rocha.

Já o bloco do PSDB, partido do governador Reinaldo Azambuja, terá as seguintes siglas: PR (2 deputados), PSB (1 deputado) e PMB (1 deputado). O tucano Beto Pereira é o responsável por articular a formação do grupo.

Com os blocos, PMDB e PSDB poderão indicar, seguindo a regra da proporcionalidade, dois representantes em cada comissão aberta no legislativo município, que é formada por cinco parlamentares. Neste caso, o PT, com quatro deputados tem direito a apenas uma indicação.

Segundo o secretário, ambos os grupos serão pró-governo e ele não teme disputa de poder entre os protagonistas dos blocos neste ano eleitoral. Líder do governo na Assembleia, o deputado Rinaldo Modesto (PSDB) também é entusiasta da composição com os partidos de menor representatividade. “Acredito que desta forma é mais tranquilo para o governo”, afirma.

No ano passado, o governo articulou a formação de um bloco com dez deputados dos partidos menores. Contudo,o grupo se desfez por divergências sobre projetos e posicionamentos.

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