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Política

Governo corta um dia de salário dos professores que participaram de mobilização

Paula Maciulevicius | 29/05/2012 18:38

De acordo com o presidente da Fetems, deputados estaduais assumiram o compromisso de pedir explicação ao governador

Servidores chegaram a acampar na Assembleia no início do mês, parte das mobilizações por reajuste salarial. (Foto: Arquivo/João Garrigó)
Servidores chegaram a acampar na Assembleia no início do mês, parte das mobilizações por reajuste salarial. (Foto: Arquivo/João Garrigó)

O Governo do Estado cortou um dia de salário dos trabalhadores em educação que participaram da mobilização dos administrativos da educação no mês de maio. Segundo o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Roberto Botareli, logo que os holerites ficaram disponíveis online, a partir das 16h, os profissionais começaram a entrar em contato com a Federação.

O acordo feito, não com os professores e sim com os deputados estaduais, garantia que não seria descontado nenhum dia em que os trabalhadores se dedicaram a mobilização.

Roberto Botareli disse que já fez contato com os deputados estaduais Jerson Domingos, Eduardo Rocha e Júnior Mochi, todos do PMDB, e Pedro Kemp (PT), sobre o assunto.

De acordo com o presidente da Fetems, os deputados assumiram o compromisso de pedir explicação ao governador André Puccinelli.

A Fetems afirmou ainda que vai até a Assembleia Legislativa nesta quarta-feira para manifestar-se sobre o assunto. “De imediato o que vamos fazer é aonde o governador chegar, ele vai ser recebido com faixas e cartazes. A Fetems não vai mais dar trégua se permanecer essa posição”, declarou.

Ainda em nota, a Federação anunciou que não ficará de braços cruzados diante da atitude do Governo e que vai continuar na luta pelos direitos dos trabalhadores em educação e para que um dia Mato Grosso do Sul tenha a educação pública que merece.

“Para nós, Governo que não respeita os poderes constituídos, o direito de ir à luta dos trabalhadores, que não honra com os seus compromissos e não valoriza os servidores públicos deve ser considerado um inimigo da educação pública”.

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