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Política

Governo planeja assentar 120 mil famílias nos próximos quatro anos

Ana Cristina Campos, da Agência Brasil | 12/03/2015 21:27
Segundo o ministro, no ano passado, 22,3 mil famílias foram beneficiadas com a reforma agrária, e, desde 2011, foram assentadas cerca de 101 mil famílias. (Foto: Divulgação)
Segundo o ministro, no ano passado, 22,3 mil famílias foram beneficiadas com a reforma agrária, e, desde 2011, foram assentadas cerca de 101 mil famílias. (Foto: Divulgação)

O governo federal planeja assentar cerca de 120 mil famílias nos próximos quatro anos, disse hoje (12) o ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias.

“Não podemos aceitar que as pessoas fiquem morando debaixo de lona. A nossa prioridade é assentar as famílias acampadas. Já temos o levantamento de 60 mil famílias que foram cadastradas pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome e vamos agora cadastrar aproximadamente 60 mil famílias”, disse o ministro, na primeira reunião do ano do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável.

Segundo Patrus Ananias, a meta é assentar as famílias nos próximos quatro anos. “Vamos levantar as terras públicas disponíveis, mas também vamos trabalhar com as terras privadas que possam ser, nos termos da lei, desapropriadas ou compradas.”

De acordo com o ministério, no ano passado, 22,3 mil famílias foram beneficiadas com a reforma agrária, e, desde 2011, foram assentadas cerca de 101 mil famílias.

Para Patrus Ananias, outro desafio é ampliar a infraestrutura dos assentamentos, dotando-os de condições para a melhoria de vida dos assentados. “A prioridade também é transformar os assentamentos em espaços autossuficientes, com efetiva produção agrícola, e com acesso à educação, cultura, inclusão digital, atividades esportivas, água, saneamento e estradas.”

Representantes do governo e de entidades ligadas à agricultura debatem, até amanhã (13) a implementação do Plano Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, voltado para a agricultura familiar e a agroecologia. O público-alvo do plano são agricultores familiares, assentados da reforma agrária, extrativistas, povos indígenas e quilombolas, mulheres e jovens do campo.

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