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Política

Governo quer padronizar identidade visual e logotipo do Estado

Leonardo Rocha | 11/05/2015 11:36
Imagem será o Brasão de Armas do Estado, fixado em decreto de janeiro de 1979 (Foto: Divulgação)
Imagem será o Brasão de Armas do Estado, fixado em decreto de janeiro de 1979 (Foto: Divulgação)
Governador Reinaldo Azambuja quer padronizar identificação do Estado, para conter despesas indevidas (Foto: Marcelo Calazans - Arquivo)
Governador Reinaldo Azambuja quer padronizar identificação do Estado, para conter despesas indevidas (Foto: Marcelo Calazans - Arquivo)

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) enviou projeto a Assembleia Legislativa que padroniza a identificação visual do Estado, assim como as logotipos das secretarias estaduais, para que não aconteça que cada governante que assumir a administração pública, possa estabelecer sua “marca”, inclusive em alguns casos usando cores relacionados ao seu partido.

Além de preservar a identidade do Estado, que já foi instituída em decreto, de 1° de janeiro de 1979, o governador aposta que esta medida vai trazer economia para os cofres públicos, já que impede despesas indevidas quando o gestor quer “personalizar” as marcas e logotipos do executivo estadual.

O projeto estabelece que a imagem fixada será do “Brasão de Armas do Estado”, instituído no decreto de 1979, que serão utilizados nos papéis timbrados do Governo, assim como nas publicidades institucionais, de utilidade pública, (publicidade) legal, e placas de divulgação de obras e projetos, assim como nas marcas das secretarias estaduais.

Os prédios públicos terão que ser pintados com as cores da bandeira do Estado, restando a Casa Civil disponibilizar as regras desta identificação por meio de uma manual detalhado, que irá servir para todos os órgãos do âmbito estadual.

Positiva – O cientista social e professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Daniel Miranda, ressaltou que esta proposta possui dois pontos positivos, que são importantes para o governo estadual. O primeiro que restringe o uso da identificação do Poder Público para promoção eleitoral e pessoal, que segundo ele, infelizmente acontece na vida pública.

Ele também aponta que com a “padronização” da marca, se  economiza recursos do Governo, já que em alguns casos o novo gestor quer colocar as cores de seu partido em projetos, obras e prédios públicos, gerando mais despesas, que são desnecessárias. “Além de conter estas ações de personalização, ainda traz economia, então tem dois fatores positivos e simbólicos”.

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