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Política

Governo vai consultar categoria antes de reenviar projeto sobre diretores

Proposta altera regras para eleição de diretores nas escolas

Leonardo Rocha | 25/05/2015 11:07
Secretária de Educação, Maria Cecília Amendola, diz que vai se reunir com categoria para discutir projeto (Foto: Marcelo Calazans - Arquivo)
Secretária de Educação, Maria Cecília Amendola, diz que vai se reunir com categoria para discutir projeto (Foto: Marcelo Calazans - Arquivo)

O governo estadual vai consultar os profissionais de educação, antes de reenviar para Assembleia Legislativa, o projeto que altera as regras para eleição de diretores, nas escolas da rede estadual de ensino. A proposta foi retirada no último dia 14, porque a categoria questionava vária alterações neste processo, entre elas a que proibia a candidatura de profissionais administrativos.

A secretária estadual de Educação, Maria Cecília Amendola, afirmou que deve se reunir com os profissionais de educação na próxima semana, para somente depois “acertar” o texto que será encaminhado ao legislativo. “Vamos ouvi-los, saber quais são seus pedidos e solicitações sobre esta eleição para diretores, então nós terminamos o projeto e enviamos novamente”, diz ela.

O presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Roberto Botarelli, reconheceu que a categoria quer discutir os detalhes do projeto com o executivo, no entanto ponderou que o foco neste momento é a negociação do reajuste salarial dos professores e administrativos. “Somente depois de resolver esta questão com o Governo é que iremos focar nesta pauta das eleições dos diretores”, explicou ele.

Discordâncias – O projeto foi retirado pelo Governo no dia 14 de maio, quando os profissionais de Educação foram até a Assembleia Legislativa reclamar da proposta, que segundo eles, além de não ter tido diálogo com a categoria, ainda alterava regras que não concordavam.

Entre elas está a proibição da candidatura de administrativos para a vaga de diretor, que hoje é permitida, se este profissional tiver formação em pedagogia ou letras. Botarelli ressaltou que várias escolas são comandadas por administrativos e estão com índice acima da média das demais.

O deputado Pedro Kemp (PT) havia apresentado emendas ao projeto, já que a proposta do Governo excluía eleições diretas nas escolas indígenas, integrais e do Ceada (Centro Estadual de Atendimento ao Deficiente da Audiocomunicação), além de aumentar para 14 anos de idade os estudantes que poderiam votar. “Queremos reverter estas mudanças, já que torna este processo muito restrito”.

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