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Política

Impasse entre CPI e operadoras continua sobre "zonas de sombra"

Leonardo Rocha | 20/11/2014 14:28
Marquinhos Trad, presidente da CPI da Telefonia, diz que impasse está nas zonas de sombra (Foto: Giuliano Lopes/ALMS)
Marquinhos Trad, presidente da CPI da Telefonia, diz que impasse está nas zonas de sombra (Foto: Giuliano Lopes/ALMS)

O presidente da CPI da Telefonia, o deputado Marquinhos Trad (PMDB), afirmou que o impasse com as operadoras para formularem o texto final do acordo, que será assinado junto ao MPE (Ministério Público Estadual), acontece em função da divulgação das "zonas de sombra", ou seja, os locais onde é fraco ou inexiste sinal de celular no Estado.

"O maior problema para fecharmos este acordo é justamente neste item, pois as operadoras não estão dispostas a passar aso consumidores, onde estão as zonas de sombra no Estado, como nós exigimos esta situação, este texto ainda não foi fechado entre as partes", disse o deputado.

Marquinhos ressaltou que uma das principais reclamações dos consumidores, são os sinais que são fracos ou que não existem, o que gera insatisfação na população. "A chave desta questão está no alcance das operadoras para cada região, se for mostrado onde não funciona, terão que fazer investimentos para suprir esta falha, será que estão dispostos?", questiona.

O presidente da CPI ponderou que a conclusão deste TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), em Mato Grosso do Sul, está gerando mais resistência das operadoras, pois exige questões que não foram cobradas em outros estados.

"Hoje (20) vamos receber mais uma redação das empresas, depois vamos analisar para saber se concordamos, nós fizemos um aprofundamento técnico sobre esta situação", disse ele. A data para a assinatura deste acordo estava marcada para o dia 21 de outubro, mas depois de inúmeras revisões, aguarda ainda uma definição.

Ações - Já foi acordado que as empresas irão investir R$ 100 milhões no setor em 2014 e depois apresentar nos anos seguintes, ações para melhorar a cobertura. Também foi confirmado a realização de mutirão para atender os consumidores e resolver questões como contas indevidas.

As empresas devem ter canais de comunicação com os clientes. As penalidades para o não cumprimento deste acordo também irão gerar multas, que chegam a R$ 100 mil. Esta negociação está sendo conduzida pela CPI, com a participação do MPE, MPF, Defensoria e Procon-MS.

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