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Política

Impasse mantém indefinido comando da CCJ na Assembleia Legislativa

Paulo Nonato de Souza e Leonardo Rocha | 21/02/2017 11:12
Reunião da Comissão de Constituição e Justiça da AL nesta terça-feira com Lídio Lopes e Beto Pereira em cada extremo da mesa (Foto: Leonardo Rocha)
Reunião da Comissão de Constituição e Justiça da AL nesta terça-feira com Lídio Lopes e Beto Pereira em cada extremo da mesa (Foto: Leonardo Rocha)

Um impasse mantém indefinido o comando da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), a mais importante da Assembleia Legislativa. A eleição, prevista para esta terça-feira (21), foi adiada para a próxima semana porque um dos candidatos, o deputado Beto Pereira (PSDB), recorreu ao regimento interno sob alegação de quebra de acordo com o bloco do PMDB para que ele fosse eleito presidente.

A sessão desta terça-feira chegou a ser suspensa para a tentativa de um entendimento, o que não aconteceu, e a eleição foi adiada. Por enquanto, como membro mais velho, o deputado petista Pedro Kemp assume o comando provisório da comissão.

São 24 parlamentares distribuídos nos chamados blocos, o do PSDB com 11 deputados, o do PMDB com 8, mais a bancada do PT, formada por quatro deputados, e a deputada Grazielle Machado (PR), que está independente.

Segundo Beto Pereira, pelo acordo estava definido que cada bloco indicaria dois representantes para cada uma das 12 comissões da Casa, e no momento da votação entendeu que perderia por 3 a 2 para o concorrente, o deputado Lídio Lopes (PEN), que teria os votos dos deputados Renato Câmara (PMDB) e Pedro Kemp (PT), contra o voto dele próprio e do companheiro de partido, o deputado Rinaldo Modesto.

“Então tomei a decisão de recorrer ao regimento da Casa porque se for para levar ao pé da letra, conforme o número de integrantes de cada bloco, o PSDB não teria 2 representantes e sim 3 em cada comissão, e o PMDB ao invés de 2 apenas 1”, disse ele.

Já o deputado Lídio Lopes disse ao Campo Grande News que nunca houve acordo para a presidencia da CCJ, e que a única tratativa entre os deputados era para ele fosse presidente da comissão em 2016 e continuasse no cargo em 2017.

“Se o Beto Pereira não voltar atrás nessa questão do regimento, vou exigir que essa mudança ocorra em todas as comissões. Pau que bate em Chico também bate em Francisco”, declarou Lídio.

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