Índio diz que não será vice decorativo no governo Serra
Candidato a vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB), Índio da Costa (DEM) afirmou que terá um papel atuante em caso de vitória. Em discurso para várias centenas de pessoas no clube nipo-brasileiro, em Campo Grande, ele afirmou que irá atuar ao lado dos governadores e prefeitos.
"Não vou esperar o presidente ir viajar (para trabalhar), vou estar ao lado do Serra, ao lado dos governadores e prefeitos", afirmou Índio. "Vamos dar nosso sangue, nossa alma pelo Brasil".
Aos 40 anos (completados nesta semana), Índio diz trabalha muito, mas que Serra, aos 68, dorme menos e trabalha mais do que ele.
Índio também afirmou que nesta eleição estão em jogo a liberdade de expressão, de imprensa e culto e os direitos à vida e a propriedade privada. Segundo ele, a eleição de Dilma Rousseff (PT) colocaria em risco todos esses direitos. "A democracia está ameaçada", disse.
O democrata também repetiu alguns discursos da campanha, de que não vai permitir que as estatais sejam entregues aos interesses de partidos. "O Serra vai entregar de novo a estatal à população", disse.
Ele lembrou ainda que foi relator "de um projeto de lei que está mudando a história do Brasil, o Ficha Limpa".
Segundo o governador André Puccinelli, 56 dos 78 prefeitos compareceram ao evento, contra nove no realizado ontem na mesma cidade, em favor da candidata Dilma Rousseff (PT).
Índio das índias - Puccinelli brincou com a boa aparência de Índio. O governador afirmou que em Mato Grosso do Sul tem muita índia interessada nele. O estado tem a segunda maior população indígena do Brasil.
Em seguida, o governador emendou que Luiz Henrique Mandetta (DEM) foi eleito deputado federal também por ser bonito, mas que Índio vai ser eleito "não só pela sua beleza, mas pela sua capacidade e inteligência".
