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Política

Ivandro diz que Cândido Mariano não o pagou corretamente e processa maternidade

Mariana Lopes e Jéssica Benitez | 27/06/2013 19:31
Secretário de Saúde da Capital foi ouvido na tarde de hoje, durante CPI da Saúde da Assembleia Legislativa
Secretário de Saúde da Capital foi ouvido na tarde de hoje, durante CPI da Saúde da Assembleia Legislativa

Para tentar desfazer o mal estar causado pela denúncia de uso indevido de celular funcional, o secretário Municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, disse que está processando a Maternidade Cândido Mariano por não ter recebido gratificação salarial de 40% por ter ficado “à disposição” da instituição 24 horas por dia durante os 7 anos que esteve à frente do local.

“Eu entrei com essa ação para reaver o que é de direito meu”, afirmou após ser ouvido pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde instalada na Assembleia Legislativa.

O secretário só contou sobre o processo que está movendo depois de o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) ter o questionado sobre o porquê de o secretário ainda ter celular funcional da maternidade mesmo depois de ele se desligar da instituição em dezembro de 2012.

Ivandro justificou que não devolveu o celular, pois a nova direção da maternidade precisava das orientações dele e por isso tinha que ficar de sobreaviso para o hospital. Ele foi questionado, pois quem paga a conta do celular funcional que está com ele é a maternidade, que recebe dinheiro do SUS (Sistema Único de Saúde).

“Eu não poderia deixar a instituição desassistida”, alegou Ivandro, dizendo ainda que irá pagar o que gastou de dezembro até agora e que só está aguardando a maternidade encaminhar a fatura da conta.

Contudo, o secretário de Saúde da Capital afirmou que está tranquilo e que tem certeza que não cometeu nenhuma irregularidade, pois o hospital sempre esteve ciente de que ele estava com o celular funcional da instituição.

No final da justificativa dele, o secretário quis abafar o caso apontando a Santa Casa. “Eu administrei muito bem a maternidade se comparado à administração da Santa Casa, que deve R$ 160 milhões, enquanto eu só cometi um erro com celular”, criticou.

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