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Política

Juiz fecha o cerco a igrejas que fazem campanha política

Redação | 07/08/2008 10:31

O juiz da 18ª Zona Eleitoral de Dourados, José Carlos de Souza, se reuniu com pastores e candidatos evangélicos para tentar impedir que os púlpitos virem palanques políticos.

O magistrado destacou que é proibido tirar proveito de bens e locais de uso comum para angariar votos.

Segundo José Carlos, alguns pastores estavam cedendo até 15 minutos dos cultos para discursos de políticos. "Muitos candidatos já faziam campanha antes do dia 6 de julho, em locais proibidos como escolas, igrejas e no comércio", citou.

A legislação eleitoral quer combater o desequilíbrio entre candidatos pelo poder econômico. "Enquanto uns elaboravam debates, outros usavam formas de desobedecer a lei", explicou.

As restrições durante a campanha também valem para entidades como Rotary, Lions e Lojas Maçônicas. "Estamos pregando uma nova forma de campanha, baseada na discussão de idéias".

O uso de igrejas e outros locais públicos na eleição é permitido desde que seja aberto espaço a todos os candidatos e que a liderança do local não manifeste sua posição partidária. "Os cultos devem ser utilizados para oração, não para política. Quem utilizar o templo vai responder na justiça", alertou.

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