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Política

Juiz vê ânimos acirrados e antecipa fim da campanha em Sidrolândia

Zemil Rocha | 02/03/2013 11:52
Panfletos esparramados pela cidade que estão sendo alvo de busca judicial (Foto: Sidrolândia Agora)
Panfletos esparramados pela cidade que estão sendo alvo de busca judicial (Foto: Sidrolândia Agora)

A campanha eleitoral em Sidrolândia praticamente acabou ontem, em razão de uma portaria baixada pelo juiz eleitoral Marcelo Ivo de Oliveira, proibindo carreatas, passeatas, bandeiradas e passeios ciclísticos ou motociclísticos. Na regulamentação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS), esse tipos de ações eleitorais seriam permitidos neste sábado, apesar de ser véspera do dia da eleição.

O juiz tomou a decisão de antecipar o fim da campanha eleitoral em decorrência dos ânimos acirrados, com as duas coligações que disputam a eleição se degladiando na campanha de rua e também via redes sociais. A medida não agradou os candidatos a prefeito, que não consideram que o clima seja tão tenso a ponto de impedir as manifestações eleitorais de rua.

Na quinta-feira (28), a coordenação da campanha de Ari Basso resolveu cancelar o comício que o candidato faria a partir das 20h na Praça do Jardim São Bento, mas isso devido à chuva que caiu no município.

Com a proibição de boa parte da campanha, constante da Portaria nº 05/2013 do juiz de Sidrolândia, neste sábado só pode ser feita campanha eleitoral com carros de som com jingles ou mensagens dos candidatos e autofalantes, além de corpo-a-corpo de prefeitáveis e apoiadores com os eleitores, desde que sem aglomeração.

Apreensão de panfleto – Na sexta-feira, a pedido da coligação de Ari Basso (PSDB), o juiz eleitoral de Sidrolândia determinou busca e apreensão de panfletos na casa do Ademir Oshiro, que é coordenador da campanha de Acelino de Souza Cristaldo (PMDB).

O material impresso trazia a falsa informação de que Basso, caso eleito, teria a candidatura cassada, como aconteceu com Enelvo Felini na eleição de outubro do ano passado, que, por isso, foi cancelada.

Segundo o advogado da coligação de Basso, Daniel Alves, até esta manhã nada foi apreendido. “Mas as buscas continuam”, informou ele.

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