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Política

Líder do PMDB diz que partido irá pedir mandato de quem sair

Leonardo Rocha | 28/04/2015 12:40
Eduardo Rocha, líder do PMDB, diz que não existe divergência com irmãos Trad (Foto: Roberto Higa/ALMS)
Eduardo Rocha, líder do PMDB, diz que não existe divergência com irmãos Trad (Foto: Roberto Higa/ALMS)

O deputado Eduardo Rocha, líder do PMDB na Assembleia, afirmou que o partido vai pedir o mandato do parlamentar que resolver sair da legenda, já que se trata de uma decisão estabelecida pela direção estadual. Ele ponderou que não existe qualquer divergência tanto com o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) ou com o ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB).

“Nem o Marquinhos (Trad) ou o Nelsinho (Trad) vieram conversar conosco sobre esta situação, se quiserem sair, entra outro, mas se tiver mandato nós vamos pedir. Se trata de uma decisão pessoal que eles vão ter que tomar”, disse Eduardo.

O líder do PMDB ainda argumentou que não existem divergência com os irmãos Trad, pelo contrário, em relação ao Nelsinho houve apoio e esforço no primeiro turno das eleições de 2014, principalmente em Três Lagoas, sua base eleitoral. “Não vi nenhum candidato pedindo voto para o adversário, fiz multa campanha para ele na minha cidade”.

Eduardo ponderou que com Marquinhos não existe qualquer exclusão nas ações do partido. “Vejo ele como o mais forte do ponto de vista eleitoral, mas se quiser ser candidato pelo PMDB precisa construir junto com o partido”.

Marquinhos sugeriu que o PMDB poderia dar a direção municipal, para demonstrar que conta com ele para 2016. “Se ele tem esta intenção deve procurar o diretório de Campo Grande para conversar, eu não vejo problema”.

Já Renato Câmara (PMDB) ponderou que qualquer divergência ou problema deve ser colocado em pauta para a direção estadual, fato que ainda não ocorreu. “Deve chegar a nosso conhecimento de forma oficial, para ser feito os devidos encaminhamentos”.

Sem alterações – Sobre a possível saída dos Trad do PMDB, os líderes da demais legendas ressaltaram que não existe grandes mudanças no cenário político e que ano que vem, Campo Grande deve ter muitos candidatos a prefeito. “Pode existir até oito concorrentes, o que já garante segundo turno”, disse o líder do PT na Assembleia, deputado Pedro Kemp.

Já Rinaldo Modesto (PSDB) ponderou que se trata de um processo natural, e que existem mudanças de partidos e divergências em todas as legendas. “Um direito que todos têm, mas sobre eleição nós só vamos se preocupar no futuro”.

Márcio Fernandes (PT do B) lembrou que estas mudanças só aumentam os candidatos a eleição do ano que vem, pois se Marquinhos sair, o PMDB terá outro candidato. “Nossa situação continua igual de buscar candidatura própria”.

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