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Política

Mandetta compara ocupações à violência em favelas e quer Forças Armadas

Nyelder Rodrigues | 03/06/2013 20:07

Durante reunião nesta manhã no auditório da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM), comparou as ocupações de terras no Estado e com o problema de violência enfrentado nas favelas do Rio de Janeiro.

Conforme nota publicada no site Acrissul, o deputado engrossou o pedido dos produtores rurais e entidades representativas por reforço de segurança com a intervenção das Forças Armadas para impedir que mais áreas sejam ocupadas.

“Foi preciso a utilização das Três Armas durante as operações, por que aqui é diferente?”, questionou Mandetta, ao lembrar das operações realizadas nos morros das favelas cariocas, em ação conjunta as polícias Militar, Civil, Federal, Força Nacional e Forças Armadas.

No encontro entre os ruralistas, foi decidido, por unanimidade, que será elaborada uma nota com o pedido de intervenção, para segundo os produtores, manter a paz nas propriedades com a entrada das Forças Armadas nas áreas ocupadas pelos índios.

Quem propôs o pedido foi o presidente da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Eduardo Riedel, que comparou a situação à guerrilha.

“Estamos vivendo um estado de sítio e desordem, precisamos de uma solução imediata. Não existe mais a possibilidade de acordo depois do que aconteceu no domingo. Estão usando estratégias de guerrilha”, afirmou Riedel, ao reclamar que a trégua estabelecida em reunião com o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) no sábado (2), não foi cumprida.

Já o presidente da Acrissul, Francisco Maia, acredita que o problema deve ser resolvido com união e organização dos produtores rurais, aliando as estratégias definidas com a bancada federal, que intervém em Brasília (DF) quanto aos pedidos deles.

Descaso e incitação – O deputado Mandetta também acusou a União de tratar o Mato Grosso do Sul com descaso total, afirmando que o Governo Federal é “cínico, covarde e discriminatório”.

Além disso, a antropóloga Roseli Ruiz comentou que, em conversar com indígenas que já estão em áreas demarcadas no Estado, pacificamente, eles contaram que o Cimi (Conselho Missionário Indigenista) está incitando os conflitos usando laudos fraudados da Funai. “Infelizmente é uma ala da igreja católica que insufla esses embates”, lamentou a antropóloga.

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