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Política

Marçal diz que não aceitou dinheiro desviado da Saúde

Redação | 10/09/2010 14:50

Citado no livro "Máfia do Paletó", do jornalista Eleandro Passaia, como um dos deputados federais que cobraram comissão em troca dos investimentos em Dourados, Marçal Filho (PMDB) disse que não aceitou proposta do prefeito Ari Artuzi de receber recurso desviado da saúde para uma festa da rádio 94 FM, que pertence ao congressista.

Segundo Marçal, a proposta feita por meio do próprio Eleandro Passaia, seguindo ordens do prefeito, era de receber dinheiro da construção de uma clínica infantil. "O Passaia me falou que eu poderia receber dinheiro da clínica. Eu falei que não aceito isso, que tenho obrigação maior", disse. "Eu não aceitei", reforçou.

O deputado afirma que a festa da rádio dele recebeu sim patrocínio da prefeitura, mas tudo dentro da lei, sem desvio da área de saúde.

Marçal disse ainda que a acusação "não tem fundamento" e que a obra para a clínica sequer foi licitada porque Artuzi não arrumou um terreno, mesmo com a insistência do então deputado.

Candidato à reeleição, Marçal Filho afirmou que a reprodução do conteúdo do livro pode prejudicar a campanha dele e ameaçou processar todos os que fizerem isso.

No livro, Eleandro Passaia cita outros quatro deputados federais como envolvidos no esquema: Antonio Carlos Biffi (PT), Dagoberto Nogueira (PDT), Vander Loubet (PT) e Geraldo Resende (PMDB).

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