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Política

Mário César contrata advogado de renome para tentar retornar à Câmara Municipal

Paulo Yafusso | 08/09/2015 21:09
Em novo recurso no TJ, Mário César agora conta com advogado de renome (Foto: Marcos Ermínio)
Em novo recurso no TJ, Mário César agora conta com advogado de renome (Foto: Marcos Ermínio)

Afastado do cargo e proibido até de se aproximar da Câmara Municipal, Mário César (PMDB) tenta mais uma vez reassumir o Legislativo e a Presidência da Casa. O agravo regimental interposto será julgado nesta quarta-feira pela Seção Criminal presidida pelo desembargador Dorival Moreira dos Santos, e desta vez ele terá à frente Josephino Ujacow, um dos mais conceituados advogados do Estado e que faz parte do escritório do criminalista Renê Siufi, também de grande prestígio no meio jurídico.

Ujacow passa a atuar no caso junto com os outros dois advogados que defendem Mário César desde o início do processo, Leonardo Saad Costa e Rafael Medeiros Duarte. O recurso do presidente afastado da Câmara de Vereadores é o de número 103 da pauta de julgamento. Os argumentos apresentados pelos advogados, serão analisados pelos desembargadores que fazem parte da Seção, no total de 9. O relator é o desembargador Luiz Cláudio Bonassini da Silva, que não havia acatado recurso anteriormente apresentado por Mário César.

O peemedebista foi afastado por determinação da Justiça a pedido do MPE (Ministério Público Estadual), por ser um dos alvos da Operação Coffee Break, realizada no último dia 25 pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). No total, 13 pessoas foram conduzidas coercitivamente para prestar depoimento no Gaeco, trabalho que começou ao amanhecer do dia e só terminou no início da noite.

Na operação também foram apreendidos celulares dos 13 que foram depor, do prefeito afastado Gilmar Olarte (PP) e dos três vereadores do PT do B que anteriormente já haviam prestado depoimento ao Gaeco: Otávio Trad, Eduardo Romero e Flávio César, que assumiu a presidência da Câmara com o afastamento de Mário César. Os aparelhos estão sendo periciados no Instituto de Criminalística, para que sejam recuperadas mensagens dos aplicativos, como o whatsapp, que possam ter sido deletadas.

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