ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  16    CAMPO GRANDE 24º

Política

Marisa diz que futuro de Sarney está nas mãos do PT

Redação | 01/07/2009 07:38

A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) deu o recado na manhã desta quarta-feira: hoje poderá ser um decisivo para o futuro do Senado e a decisão, na opinião dela, está nas mãos do PT. Cresce dentro e fora da Casa de Leis um movimento pelo afastamento do presidente José Sarney (PMDB-AP).

"Precisa de uma faxina. Quando o Sarney fala que não vai limpar a lixeira, se ele não pode fazer, tem que deixar para quem possa", afirmouva congressista, em entrevista à FM Capital. "Do jeito que está é ruim para o Senado, é ruim para o país. Temos que arrumar a Casa", acrescentou.

Estão programadas manifestações em todo o país, nesta quarta-feira. Em Campo Grande, o ato público será, às 18 horas, na Praça do Rádio Clube.

Para Marisa Serrano, diante de um Senado dividido, o PT poderá ser decisivo sobre o futuro de Sarney no Senado. PT e PSDB fizeram uma reunião para se unir contra Sarney e a favor de Tião Viana (PT-AC), que havia perdido a eleição para o atual presidente do Senado.

Mas agora, conforme a senadora, a bancada do PT fará uma reunião interna para voltar a discutir o assunto. "Eu recebi inúmeros e-mails de pessoas estranhando o PSDB aliando com o PT", conta Marisa. Segundo ela, essa união foi em benefício da "limpeza" no Senado.

Marisa teme que, atendendo pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os senadores petistas mudem de idéia e resolvam blindar Sarney. "O PMDB já disse que não aceita, que quer o Sarney de qualquer jeito. Agora o PT tem que decidir. Tenho esperança que o PT vai fazer reunião para decidir que faz o que combinou com a gente", disse.

Segundo o blog do Noblat, 43 dos 80 senadores (excluindo Sarney) querem que o presidente renuncie ou peça afastamento da presidência. O ex-presidente da República está envolto em uma série de denúncias, incluindo nomeações secretas de parentes.

Ele diz ser vítima de uma "campanha midiática" e que as denúncias são uma retaliação ao apoio dele ao presidente Lula e ao governo federal.

Nos siga no Google Notícias